Em Abril de 2019, a editora Apenas Livros retomou a saga de Aurora Boreal, por José de Matos-Cruz, com o lançamento do segundo ciclo O Eterno Paradoxo, que conta com o contributo gráfico dos artistas Dário Vidal, João Amaral, José Ruy e Maria Worm.
Na sequência da primeira jornada (O Princípio Infinito, entre 2017 e 2018), o mundo fantástico do escritor José de Matos-Cruz – concebido para a trilogia O Infante Portugal (2007-2012), e relançado com a enigmática Aurora Boreal (originalmente visualizada por Susana Resende) – suscita agora um segmento intermédio mas decisivo, com dois novos livros-de-cordel, enquanto a heroína titular continua a romper os limites da infância e se aventura noutras realidade e por dimensões alternativas.
Publicados, respectivamente, em Setembro e Outubro de 2019, estando ambas edições pré-disponíveis no 6º Comic Con Portugal, este ciclo precede O Círculo Imperfeito, em 2020, que concluirá esta saga.
Aurora Boreal
Surgiu na saga d’O Infante Portugal, nascida de uma
relação efémera entre a soviética Oktobraia e o cósmico Malsão.
Irradiando além das luzes e das trevas, a sua aparência torna-se Presente, ao
romper os ciclos da infância e da realidade, pelo capricho súbito e intenso de uma
libertação…
Aurora
Boreal e O Eterno Paradoxo – Terceiro Universo: As Virtudes Constantes tem reinterpretação pelos mestres ilustradores Maria
João Worm (também autora da imagem da capa), José Ruy, João Amaral e Dário
Vidal.
As Virtudes Constantes
Habitavam a sua própria ocultação. Tímidas. Temidas.
Ou inquietas, inocentes. Inconscientes do alvoroço em que bruxuleava o bojo de
tantas aparências rígidas e fortuitas. Eram, apenas… E o que ali havia. Pedras, silêncios rasgando a penumbra das solidões…
Aurora
Boreal e O Eterno Paradoxo – Quarto Universo: O Dogma Incandescente tem reinterpretação pelos mestres ilustradores João
Amaral (também autor da imagem da capa), Maria João Worm, José Ruy e Dário
Vidal.
O Dogma Incandescente
Desafiando a noite eterna… Um prodígio inebriante de
volteios e cintilações.
Pareciam pairar – quais requebros de cristal, ou
lágrimas de filigrana, em bizarro ritual que sustivesse a vertigem vacilante entre o feérico
firmamento e o emaranhado profundo. Pontes alares, pilares infindos…
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