quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Opinião: Adaptação de 1984 (George Orwell) por Xavier Coste ganha um dos Prémios Uderzo de 2021 e tem edição portuguesa

 


Com o regresso dos Prémios Uderzo (que já não eram atribuídos desde 2008), a adaptação por Xavier Coste da obra 1984 de George Orwell teve direito ao Prémio para a Melhor Contribuição para a nona arte (com um prémio monetário no valor 5 mil euros) e que em Portugal tem edição em boa hora pela editora Relógio D'Água. De facto a editora fez uma excelente aposta, pois é das melhores adaptações das várias que já foram editadas e inspiradas na obra 1984, de George Orwell, na área da Banda Desenhada. Graficamente bem desenhada, utilizando apenas algumas cores, publicada num formato quadrado e com planos de página completa, esta é de facto uma junção perfeita para uma excelente adaptação de uma obra mundialmente conhecida e que merece a nossa leitura. Aqui ficam duas imagens e alguns descrições atribuídas por um jornal e duas revistas de BD: «Uma adaptação audaciosa.» [Le Monde]; «Xavier Coste conseguiu o impossível, adaptando magnificamente a BD este romance de culto.» [Canal BD] e «Uma versão perturbante e terrífica.» [BoDoï].

Por todas estas razões que é um livro que merece a nossa atenção.

SOBRE OS AUTORES:

- George Orwell nasceu em 1903 em Motihari, no estado indiano de Bihar. Filho de um funcionário público colonialista britânico, estudou em Eton, e, em 1922, alistou-se na Polícia Imperial Indiana na Birmânia, emprego a que renunciou em 1927 para se tornar escritor. De 1933 a 1949 publicou vários romances e trabalhos de não-ficção. Considerado um dos escritores mais relevantes do século XX, é autor de Rebelião na Quinta, Na Penúria em Paris e Londres e Mil Novecentos e Oitenta e Quatro. Morreu em Londres, em 1950.

- Xavier Coste é um autor de banda desenhada e ilustrador, nascido na Normandia em 1989. Depois de se ter formado em Artes Gráficas, publicou o primeiro álbum em 2012, Egon Schiele, vivre et mourir. Seguiram-se obras como À la dérive, Rimbaud, l’indésirable, A comme Eiffel e a adaptação de L’Enfant et la Rivière de Henri Bosco.




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