Em 2000, cinco anos depois de “La
maison où rêvent les arbres”, Didier Comès, o grande mestre do preto e branco
regressou com “As Lágrimas do Tigre”. Tendo ido buscar as suas fontes a
paisagens hostis, rígidas e puras como as terras geladas que têm por
território, este conto faz-nos viajar por uma cultura muito particular,
fortemente simbólica. A história revela-se uma incursão surpreendente ao
universo dos índios antigos, recheada de magníficas ilustrações a preto e
branco. O nascimento do bebé tigre no início do livro ou ainda as
representações das visões durante o transe do índio, são disso excelentes
exemplos.
Sem comentários:
Enviar um comentário