domingo, 13 de outubro de 2024

"A linha da vida" é a nova aventura de Corto Maltese

 


As novas aventuras de Corto Maltese continuam, pelas mãos de Juan Díaz Canales e Rubén Pellejero. "A linha da vida" é o mais recente livro, que será editado dentro de dias pela Arte de Autor (disponível no Amadora BD e nas livrarias a partir de 30 de Outubro).

Desta vez vamos encontrar Corto no coração de uma revolução mexicana esquecida.

No final dos anos 20, Corto Maltese está no México numa nova missão para a Boca Dourada. Tem de negociar uma remessa de antiguidades maias com um arqueólogo sem escrúpulos. Mas como sempre, nada corre como planeado, e o nosso marinheiro vê-se obrigado a transportar um carregamento de armas para os Christeros, rebeldes católicos que lutam contra o governo republicano e as suas novas leis anti-clericais. Entre eles estão dois dos seus velhos conhecidos, Rasputine, que se juntou às ordens, e Banshee O'Dannan, o revolucionário irlandês.








BDs da estante - 603: O Grande Jogo, de Will Eisner - edição Devir

 


Will Eisner é um dos melhores autores de BD de sempre e já lhe foram atribuídos vários "Eisners Awards" - prémios da indústria Americana com o seu nome, um dos quais no ano 2000 com este livro. Trata-se de uma novela gráfica a preto e branco, onde a narrativa tem papel fundamental, neste caso na importância do casamento como ascensão social dentro da sociedade judaica, a que pertence, seguindo o percurso de três famílias ao longo de três gerações dos finais do século XIX e XX. 
"O Grande Jogo", de Will Eisner", foi editado em Portugal pela Devir, em 2024.

sábado, 12 de outubro de 2024

A opinião de Miguel Cruz sobre "Zorro: D’Entre les Morts", de Murphy e "Ligne de Fuite", de Cullen

 


Zorro: D’Entre les Morts

Sean Murphy é um daqueles autores que já não precisa de apresentações, e que já viu vários dos seus trabalhos editados em português.

Talvez seja uma “quase-heresia”, mas o seu último trabalho, Zorro: Man of the Dead, chegou às minhas mãos editado em Francês, pela Urban Comics. Efetivamente, vi numa livraria uma edição de Zorro: D’Entre Les Morts, a preto e branco, e não consegui resistir.

É uma homenagem confessa às aventuras de Zorro, mas não é uma aventura de Zorro. Passaram quase 200 anos do desaparecimento da personagem, mas em La Vega, o mito continua a ser celebrado, juntamente com o dia dos mortos, ou como diríamos nós, o dia de finados. Zorro cavalgou uma última vez em direção ao pôr do sol há um pouco menos de 2 séculos, mas o mito vive, tal como a sua marca no pórtico de entrada da igreja. 

Zorro não é um homem, mas um ideal de liberdade, de combate à opressão. E quando for necessário esse ideal viverá de novo! Pelo menos é isso que pensam alguns habitantes de La Vega. Só que esta pequena cidade mexicana está ocupada por um cartel de droga, que explora os campos e usa uma rede de subterrâneos em seu benefício, oprimindo a cidade e os seus habitantes. Logo, essas ideias de liberdade não são bem vistas, tal como não o são as celebrações do mito Zorro.

E é assim que começa esta aventura: com um momento intenso durante os festejos do dia dos mortos, em que o líder local do narcotráfico mata o ator que encarnava a personagem Zorro para os festejos, mesmo em frente do padre e da população local e dos seus dois filhos: Diego e Rosa.

Vinte anos passados, lugar à vingança. A rebelde Rosa integra a equipa de segurança dos narcotraficantes e Diego, até aqui mudo e traumatizado, revela-se um fino e ágil combatente e, mesmo se algo desatualizado, um excelente canal para o mito de Zorro.

Em matéria de desenho, não é preciso mais do que quatro palavras para caracterizar este trabalho: excelente, dinâmico, elegante e expressivo. Nada de novo, conhecemos a qualidade do traço de Sean Murphy.

Quanto à narrativa, a ideia é muito interessante, e o autor consegue um verdadeiro milagre no aproveitamento do espaço de que dispôs para esta aventura. Quereríamos um pouc o mais de detalhe na caracterização das personagens, um pouco menos de reviravoltas surpreendentes, um pouco mais de profundidade. Mas para isso precisaríamos de mais do que as cerca de 90 páginas.

Mas não nos centremos no copo meio vazio: é uma aventura que nos prende, um tour de force gráfico, e uma bela homenagem contemporânea a Zorro, essa personagem que me deu tantos minutos de divertimento de juventude. Lê-se bem e com agrado! Editado também em inglês pela Format Comics.



Ligne de Fuite

Uma BD que, já lá irei, vale muito a pena, e que tem desde logo, como curiosidade o facto de o seu autor, Robert Cullen, ser irlandês (de Dublin), mas esta ser a sua primeira edição, ou seja em língua francesa. Segundo percebi, uma vez editado em francês, parece poder estar a caminho uma edição em inglês.

Trabalhando há vários anos em cinema de animação, o autor indicou ter uma enorme vontade de ter a sua BD editada, o que veio a acontecer numa editora muito recente chamada Éditions Blueman. E ainda bem que o conseguiu, porque a BD é bem conseguida. Um desenho realista, muito bem definido, expressivo e elegante, com muita atenção aos pormenores.

Três histórias diferentes, três épocas diferentes, três personagens centrais distintas, todas elas carregando os seus problemas de gente comum – tristeza, remorso, uma vontade de fazer as pazes com o seu passado. Qualquer das três narrativas tem um desenvolvimento surpreendente, no primeiro caso fantástico, no segundo surpreendente e, no terceiro, sensorial.

Uma jovem dançarina de cabaret que, atraída pelo dinheiro, aceita ser assistente de um mágico de comportamento algo estranho, e cujas apresentações são privadas, apenas para grupos masculinos e bem pagas, até porque algumas das anteriores assistentes do mágico desapareceram sem rasto. Bom dinheiro, elevado risco…

Uma mãe com a sua filha tem um acidente de carro. Alguém morreu, alguém tenta perceber como a sobrevivente está (a sobreviver). Confuso? Talvez não.

Dois jovens assaltam uma casa a coberto da noite. Têm de fugir nas suas bicicletas, sendo um deles atingido por um carro, e ficando permanentemente surdo como resultado. 40 anos depois um som vem surpreendê-lo. Um som do passado?

Três histórias bem estruturadas e bem contadas, uma leitura muito agradável. Não é uma leitura linear, e o leitor apela ao fantástico e ao inesperado, talvez mesmo ao incongruente, para jogar com as emoções, nossas e das personagens.

O desenho é essencialmente em bicromia, negro e cinzento ou negro e azulado, com alguns traços indispensáveis de cor aqui e ali. A capa, com referência a todas as histórias, mas com lugar frontal para a terceira, é belíssima e ilustra bem o tom da narrativa.





Hoje iremos participar no lançamento do livro 7 Senhoras, de Margarida Madeira


7 Senhoras recebeu o prémio revelação Amadora BD 2023. A obra e a edição eram de Margarida Madeira. Em breve esta obra será adaptada para uma obra de animação e agora é reeditada, numa versão aumentada, pela Ala dos Livros. Para além da alteração de formato, que permite dar maior visibilidade ao trabalho gráfico da autora, a edição que a Ala dos Livros agora apresenta inclui um prefácio de Nicoletta Mandolini e uma história adicional que se encontrava inédita.

E esta edição que será apresentada esta tarde, pelas 17 horas no Museu Bordalo Pinheiro. Serão 7 Mulheres a apresentar cada uma das 7 Senhoras e a Alexandra Sousa do Juvebêdê será uma delas.

Apareçam!


sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Novidade: Maltempo é o novo livro de Alfred, lançado pela Devir



Pelas mãos da Devir chega mais um livro de Alfred, autor que esteve no Amadora BD em 2022 (na altura para o lançamento do livro "Como antes"). E este "Maltempo" chega precisamente a tempo da edição deste ano do Festival.

A sinopse:
Mimmo, um rapaz de 15 anos, vive numa pequena ilha italiana.
Preso entre a fatalidade de uma vida de pobreza ou um futuro na máfia, o rapaz sente que a única saída é a sua guitarra.
Quando fica a saber que um canal de TV vai fazer audições para um famoso espetáculo musical na sua aldeia, ser selecionado torna-se o seu único objetivo, uma ideia fixa.






Amanhã é o último dia para visitarem a nossa exposição, em Montemor-o-Novo

 

Amanhã é o último dia para poderem visitar a nossa exposição de Autógrafos Desenhados, na Galeria de Montemor-o-Novo, entre as 14h00 às 18h00. 
Esta exposição conta com 38 desenhos exclusivos de autores portugueses e estrangeiros, feitos por ocasião do nosso 25.º aniversário.
As imagens são do Munícipio de Montemor - António Lopes







Novidade: o tão aguardado Corvinho é apresentado hoje, pelas 18h30, na Sala do Rei na Estação do Rossio


Fomos assistindo ao nascimento do Corvinho e hoje é o dia dele ser finalmente lançado para todo o público, pequenos e grandes, curiosos e ansiosos por verem a criança que o Corvo foi. Porque antes de ser Corvo, já foi Corvinho e já nessa altura queria ser herói.

Nas páginas mostradas pelo autor, Luís Louro, já deu para ver desenhos e cores vibrantes e cativantes que vão de certeza proporcionar bons momentos não só junto das crianças, como dos seus pais. Porém, confessamos que estamos curiosos para ler o que o Corvo-criança tem para dizer.

O Corvinho - A Criança que Queria Ser Herói, já cometeu uma proeza digna do super-herói que ambiciona ser, porque deve ser a personagem mais aguardada dos últimos tempos e a que tem suscitado mais curiosidade. Uma coisa é certa, Luís Louro não pára de surpreender e neste ano em que se assinalam os 30 anos de Corvo e à beira de celebrar, em  2025, 60 anos de idade e 40 de carreira, o lançamento do Corvinho, pelas mãos d' A Seita, é prova que o autor está em força e mais dinâmico e criativo que nunca.

Logo, lá estaremos para assistir ao lançamento, que decorre na Sala do Rei da Estação Ferroviária do Rossio, com o apoio das Infraestruturas de Portugal, pelas 18h30 e editado pela A Seita.

E amanhã o Luís Louro e o Corvinho estarão pelas 15h30, na Festa dos Pequenos Leitores, que decorre na Biblioteca Nacional de Portugal. 





quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Saiu ontem o sétimo e penúltimo volume de Tanguy e Laverdure, com o título "Rumo Zero"


Amplamente divulgado ontem, hoje recordamos para os mais distraídos que já está disponível este "Rumo Zero", sétimo e penúltimo álbum da colecção Tanguy e Laverdure, que constitui o fecho do díptico iniciado com "Canhão Azul já não responde". Rumo Zero desenrola-se inteiramente sobre condições atmosféricas extremamente adversas, no território gelado da Gronelândia.

Enquanto Laverdure faz tudo para prolongar o seu tempo de vida junto dos seus captores, Tanguy e os restantes companheiros, desconhecendo o que na realidade aconteceu, multiplicam as buscas enganados pelas pistas falsas que os seus adversários vão espalhando, com o intuito de ganharem tempo e conseguirem analisar o Mirage III E de Laverdure, de que se apoderaram.

Serão a determinação de Tanguy e a astúcia de Laverdure suficientes para que os pilotos franceses atinjam os seus objectivos?

Esta é uma parceria entre a ASA e o jornal Público. 


A uma semana do Amadora BD é tempo de relembrar os nomeados


Estamos a uma semana do Amadora BD abrir as portas da sua 35.ª edição. As exposições já estão anunciadas, as editoras preparam os seus lançamentos, os convidados já estão confirmados. E os nomeados dos Prémios de Banda Desenhada da Amadora (PBDA) também já foram anunciados.

Os nomeados para os Prémios, tal como os vencedores, são sempre motivo de controvérsia, pois não se pode agradar a gregos e a troianos. No entanto, julgamos que a organização do Festival deveria rever várias questões. Por exemplo, não faz sentido que os elementos do júri sejam apenas três pessoas e uma delas por ter familiares ou obras a concurso abster-se de votar em algumas categorias, sendo uma delas a que implica o único prémio monetário. Não está aqui em causa a credibilidade nem a qualidade do júri, entenda-se, mas não faz sentido a responsabilidade de atribuir o prémio mais importante estar a cargo de apenas duas pessoas.

Depois, a distribuição dos nomeados pelas categorias e os critérios do que cabe em cada categoria, peca em alguns aspectos. Por exemplo, na nossa opinião, no Prémio de Melhor Obra de Banda Desenhada de Autor Português, sendo o único que envolve uma atribuição monetária (5.000€), deveriam valorizar-se autores completos, em que tanto o argumento quanto os desenhos fossem da sua autoria, como os vencedores dos dois últimos anos são disso exemplo: Bernardo Majer e Paulo J. Mendes. Por mais que gostemos do Grande Gatsby de Jorge Coelho e dos seus magníficos desenhos, não deveria enquadrar-se nesta categoria.

Também na categoria Melhor Edição Portuguesa de BD, na nossa opinião não deveriam ser aceites reedições, que já tiveram a sua oportunidade quando foram lançadas originalmente. Neste caso caía "Ana - Trilogia Filipe Seems 1". Quanto à Formula da Felicidade, sendo pela primeira vez editado como integral e contendo 16 páginas novas, ainda cabe, mas ficamos na dúvida. Daí que os regulamentos deveriam acautelar estas situações.

Aqui ficam os nomeados. Os vencedores serão anunciados  20 de Outubro pelas 18h00 durante a habitual Cerimónia de Entrega dos Prémios de Banda Desenhada da Amadora que este ano se realiza no Núcleo Central do Amadora BD (Parque da Liberdade – antigo Ski Skate Park).

Nomeados Melhor Obra Estrangeira de BD editada em Portugal

Kobane Calling Hoje, de Zerocalcare, editado pela Levoir

Blacksad: Então Tudo Cai - 2ª parte, de Juanjo Guarnido e J. Díaz Canales, editado pela Ala dos Livros

Erva, de Keum Suk Gendry-Kim, editado pela Iguana, uma chancela da Penguin Random House Grupo Editorial

Tananarive, de Sylvain Vallee e Mark Eacersall, editado pela ASA BD

A Estrada, de Manu Larcenet, editado pela Ala dos Livros

Nomeados Prémio Revelação

Amor, de Filipa Beleza, editado pela Iguana, uma chancela da Penguin Random House Grupo Editorial

Peyroteo, de Vasco Parracho, editado pela Prime Books

Last Call 1, de Gonçalo Fernandes, editado pela Gorila Sentado

Paciência é o Meu Nome do Meio, de Inês Fetchónaz, editado pela Escorpião Azul

Nomeados melhor fanzine ou publicação independente

A Armação, de Daniel Silvestre, editado por Bedeteca de Beja (Município de Beja) / Centro de Língua Portuguesa IP em Bruxelas

A Casa dos Lilases, de Daniela Viçoso, publicação com apoios da Bedeteca de Beja e Câmara Municipal de Beja, no âmbito do Prémio Geraldes Lino

A António Arroio 4, de Nuno Plati, Ricardo Cabral, Vasco Parracho, Francisco Caldas e vários alunos da Escola Artística António Arroio, coordenação de Vasco Parracho, editado por Escola Artística António Arroio

H-alt nº13, Antologia com vários autores, editado por H-alt/ Associação Tentáculo

Alzine Nº1, de Fil, Phermad, Ivo Gonçalves, Luís de Sousa, Filipe Duarte, Sofia Borba Lopes, Rafael Antunes, Vasco Lopes, Penim Loureiro, Pedro Nascimento, Bruno Rocha, Bruno Maio, Daniel Maia, Rui Alex, Derradé, editado por Associação Tentáculo

Nomeados Melhor Obra de Banda Desenhada de Autor Português

O Corvo VII - O Despertar dos Esquecidos, de Luis Louro, editado pela Ala dos Livros

Neon, de Rita Alfaiate, editado pela Escorpião Azul

Sol, de Diogo Carvalho, editado pela Comic Heart

Vale dos Vencidos, de José Smith Vargas, editado pela Chili com Carne

O Grande Gatsby - A Novela Gráfica Definitiva, de Jorge Coelho e Ted Adams, editado pela Comic Heart

Nomeados Melhor Edição Portuguesa de BD

O Inferno de Dante, de Paul e Gaëtan Brizzi, editado pela A Seita/Arte de Autor

David Melgueiro - A Passagem Impossível, de José Ruy, editado pela Ala dos Livros

1629 - O Boticário do Diabo…ou a história apavorante dos náufragos do Jakarta, de Xavier Dorison e Timothee Montaigne, editado pela Arte de Autor

Ana - Trilogia Filipe Seems 1, de Nuno Artur Silva e António Jorge Gonçalves, editado pela ASA BD

A Fórmula da Felicidade – Edição Integral, de Nuno Duarte e Osvaldo Medina, editado pela Kingpin Books

Novidade: A adaptação d' O Alquimista, obra de Paulo Coelho, para banda desenhada


Novidade: chega hoje às livrarias mais uma adaptação para novela gráfica de uma obra literária. A edição é da Bertrand Editora e a obra em questão é "O Alquimista", do escritor brasileiro "Paulo Coelho".

Publicado originalmente em 1988, "O Alquimista" é a obra mais popular do autor e um dos romances mais traduzido. Um clássico dos nossos dias que marcou as vidas de mais de 100 milhões de leitores em todo o mundo.

Esta nova edição ilustrada, adaptada por ArtWorld Lab – que mantém a essência inspiradora e espiritual do original – é uma oportunidade para revisitar o mais influente livro do escritor brasileiro. 

Poderosa, simples, sábia e inspiradora, esta é a história de Santiago, um jovem pastor andaluz que viaja da sua terra natal para o deserto egípcio, em busca de um tesouro enterrado sob as pirâmides.

Ninguém sabe em que consiste esse tesouro, nem se Santiago será capaz de fazer frente aos obstáculos do caminho.

Mas aquilo que começa por ser uma jornada em busca de bens materiais acaba por se transformar na descoberta do tesouro que existe em cada um de nós.

A história de Santiago, com a sua tremenda riqueza humana, é um testemunho intemporal do poder transformador dos sonhos e da importância de escutarmos o coração.

Esta novela gráfica é uma vibrante adaptação que nos convida a redescobrir esta icónica obra e a recordar que nunca devemos desistir de seguir os nossos sonhos.









quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Novidade: Heartbreak Hotel, uma novela gráfica para corações partidos - edição ASA


 

Esta é mais uma das novidades da ASA deste mês. Uma novela gráfica intensa, que demonstra o quão dolorosos podem ser os primeiros amores. A autoria é de Micolarianna Beltramini e Agnese Innocente e o Hearthbreak Hotel estará disponível a partir de dia 15 deste mês.

Corações partidos, sejam bem-vindos ao Heartbreak Hotel!

Já quiseste desaparecer depois de alguém te partir o coração? O Heartbreak Hotel sabe exatamente como te sentes e fará de tudo para alimentar as tuas ilusões. Mas qual é o prazo de validade de um sonho? E quando tiveres de voltar à realidade, quem te ajudará a reparar o teu coração?


As três grandes novidades da Arte de Autor para o Amadora BD

 




Para além do que já havia anunciado, a Arte de Autor prepara-se para lançar mais estas três novidades no Amadora BD:

- A linha da vida, 17.ª aventura de Corto Maltese e quinto álbum pelas mãos da dupla Juan Díaz Canales e Rubén Pellejero, que leva o conhecido marinheiro a terras mexicanas - vai estar disponível no Amadora BD, em pré-venda no site da editora e nas livrarias a 30 de Outubro;

- Fábulas das Terras Perdidas - Ciclo 1 - Sioban, inclui os 4 volumes deste ciclo  + caderno de extras originais. Da autoria de Rosinsky e Dufaux, a obra foi traduzida em 11 línguas e conta com mais de 530.000 cópias vendidas em França. Remete-nos para um ambiente da Guerra dos Tronos.

- Na cabeça de Sherlock Holmes (co-edição com A Seita), de Cyril Lieron e Benoit Dahan, baseado na obra de Sir Arthur Conan Doyle.

Sobre cada uma destas obras iremos falar com maior detalhe.


A nossa leitura de "O Deus das Moscas", de Aimée de Jongh - edição ASA

 


Aimée de Jongh foi a autora que mais nos surpreendeu este ano e em boa hora a ASA começou a editar obras suas. Depois do magnífico Dias de Areia, lemos recentemente O Deus das Moscas, que é uma adaptação da obra homónima de William Golding, publicada originalmente em 1954.

Uma vez mais a autora holandesa apresenta-nos um livro com ilustrações magníficas, que retratam de forma exímia o perturbador romance do autor que foi Prémio Nobel da Literatura em 1983.

Não conhecíamos o original, portanto foi o nosso primeiro contacto com a obra de Golding. Conforme íamos avançando com a leitura, demos por nós a recordar a série televisiva "Lost" (Perdidos). Não sabemos se os criadores da série se inspiraram no Deus das Moscas, mas as semelhanças são notórias.

Para já tanto na série como na obra literária, há um acidente com um avião sobre uma ilha deserta e isolada, os sobreviventes não há meio de serem resgatados, há um monstro na selva que apavora as personagens e, claro, no meio da desordem, há a luta pela liderança. Só que a diferença é que aqui as personagens são todas crianças. Ainda assim, também há semelhanças de algumas personagens: Ralph faz lembrar o Jack de Lost e Jack do Deus das Moscas recorda-nos ao mesmo tempo John Locke e Sawyer da série televisiva.

Mas vamos focar-nos na história, aqui adaptada pela talentosa Aimée de Jongh e cujos desenhos tão bonitos e expressivos, acompanham a narrativa. Numa primeira fase e depois do choque inicial as crianças sobreviventes vivem dias de alegria pela liberdade que sentem de poderem fazer o que lhes apetece, sem adultos por perto. Conseguem organizar-se e cooperam uns com os outros na procura de alimentos, na construção de abrigos e na manutenção de sinais de fogo. Mas à medida que o tempo vai passando, o cenário vai mudando de figura e a frágil organização começa a ruir. O medo começa a toldar-lhes o discernimento, esquecem-se de quem são e a luta pela sobrevivência leva-os a cometerem loucuras, atrocidades e actos desumanos.




terça-feira, 8 de outubro de 2024

Novidade: Crianças do Mar é uma nova colecção da Devir que será lançada no Iberanime


Crianças do Mar é uma nova colecção, editada pela Devir. Da autoria de Daisuke Igarashi, é composta por cinco volumes e o primeiro será lançado a 12 de Outubro, no Iberanime, no Porto.

A sinopse:

Ruka Azumi tem 14 anos e vive numa pequena cidade do Japão. Durante as férias de verão, Ruka conhece Umi e Sora, duas crianças  misteriosas criadas por dugongos, mamíferos marinhos em vias de extinção.

Umi e Sora estão mais à vontade na água do que em terra, quando nadam  parecem voar… mas de onde vêm realmente estes dois irmãos?





Podem visitar a 2.ª Exposição Juvebêdê Autógrafos Desenhados até este sábado, 12 de Outubro

Lembramos que a nossa exposição de Autógrafos Desenhados, está aberta ao público até este sábado, na Galeria de Montemor-o-Novo, entre as 9h00 e as 12h30 e entre as 14h00 e as 18h00 e no sábado das 14h00 às 18h00. 
Esta exposição conta com 38 desenhos exclusivos de autores portugueses e estrangeiros, feitos por ocasião do nosso 25.º aniversário.