Este é um livro muito interessante e impressionante que retrata a vida de Ai Weiwei. Esta novela autobiográfica do famoso artista plástico conhecido mundialmente (e que actualmente vive no nosso país), leva-nos a viajar no tempo e a conhecer como Ai Weiwei, ainda em criança viveu exilado com a sua família, durante a Revolução Cultural, entre outros episódios da sua vida.
O livro está dividido em doze capítulos, correspondendo a cada um deles um signo do zodíaco chinês. A partir de uma história do folclore chinês, em cada capítulo são entrelaçadas as respectivas características humanas associadas a cada animal, com momentos da vida do artista, factos relacionados quer com a sua família quer com a sua carreira, quer sobre a importância da arte e da liberdade intelectual e de expressão.
Com uma história de vida cheia de atribulações, a narrativa é obviamente interessante. Quanto aos desenhos, são minuciosos e cheios de pormenores, com um traço finíssimo. Porém, apesar de apreciarmos os desenhos e a história, parece que uma coisa não casa na perfeição com a outra. Talvez por esperar algo mais impactante, mais coincidente com as obras de arte de Ai Weiwei, o traço fino e ténue e a preto e branco parece-nos desadequado ao conteúdo.
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