Uma obra de arte pertence, antes de mais, ao criador que a imaginou.
Contudo, também é um pouco dos que, apaixonadamente, dedicaram toda a sua vida, para que ela possa ser admirada, não só pelos seus contemporâneos, mas também por aqueles que ainda hão de vir...
É essa história, feita de pequenos e grandes relatos, que aqui é narrada. Grão Vasco é o pintor Vasco Fernandes, mas é também o nome do museu que acolheu a sua obra e o fez ganhar o seu quinhão de eternidade. Longe vão, pois, os tempos em que a criação deste museu não passava apenas de uma ideia.
Depois, com Almeida Moreira, ela ganha finalmente forma, com a criação de um museu regional que, ao longo dos anos, vai crescendo e diversificando-se. Atualmente, e já com cem anos de existência, o seu acervo tornou-se tão importante, que é já considerado um museu nacional.
E esse é, de facto, um prémio justo para todos os que, com paixão, construíram coleções únicas sobre Vasco Fernandes, o naturalismo português, a escultura medieval e as artes decorativas... E isto é, apenas, a história dos primeiros cem anos...
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