Ao deixar a capital para voltar a morar na região de sua infância, a autora Claire Braud inicia uma investigação sobre um ambiente muito particular, a floresta. Ao longo de pesquisas e entrevistas com agentes económicos e sociais ligados à floresta (caçadores, guardas florestais, operadores, cientistas, etc.), ela percebe que a realidade está muito longe da imagem citadina que tínhamos dela. Nas suas andanças pela floresta descobre múltiplas oportunidades para se reconectar com a natureza, a fauna, a flora e praticar o desenho no local, em aquarela. E também fica a conhecer outros habitantes da periferia das nossas cidades, os ciganos.
Ao ritmo das estações e do filho que vai crescendo pouco a pouco, Claire Braud partilha a sua busca de aproximação com a “mãe natureza”, que a actual pandemia despertou em muitos dos nossos concidadãos. Este álbum editado há dias pela Casterman, situa-se entre a investigação e a introspecção, um regresso às origens que não é tão evidente como parecia ser.
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