sábado, 30 de novembro de 2024

A nossa leitura de Macho Alfa #3 , de Osvaldo Medina e Filipe Duarte Pina - edição A Seita

 


Há pouco tempo falámos aqui dos dois primeiros volumes. Por isso, quando lemos o terceiro volume ainda estávamos com a história fresquinha na nossa cabeça. Repetimos algumas coisa que escrevemos e acrescentamos mais uns pózinhos.

Esta obra de Filipe Duarte Pina e Osvaldo Medina, que consiste numa história em quatro volumes (já saíram os três primeiros) é bem escrita, bem desenhada e descomplicada. Os livros são divertidos e despretensiosos, cheios de acção e com críticas à sociedade em geral e à portuguesa em particular e que brinca com o mundo dos super-heróis. 

Macho-Alfa dá-nos a perceber que nem tudo é um mar de rosas no que toca à fama ou à vida de um super-herói e que existe sempre um reverso da medalha. Neste caso a sua força é tanta que não a controla e acaba por se transformar em violência e provocar mortes e estragos. E de admirado torna-se odiado. Isto leva-nos a reflectir questões que têm a ver com a fama e que de bestial a besta é uma distância curta.

O que acontece neste terceiro volume é que a história começa a deixar o humor de lado e torna-se mais séria, pois devido aos acontecimentos que Macho-Alfa provocou, ele torna-se um perigo e o seu isolamento leva-o à solidão e à depressão e nessa fase frágil, há quem, com as piores intenções, se queria aproveitar da sua força para cometer crimes.

No final do livro, uma antevisão do próximo e último episódio da história que já nos cativou e nos deixa assim, à espera da conclusão.









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