segunda-feira, 3 de julho de 2023

A nossa leitura de "Bartleby, o escriturário", de José-Luis Munuera - edição Arte de Autor


Já com a sua adaptação de "Um conto de Natal" de Charles Dickens, José-Luís Munuera tinha mostrado o seu enorme talento no desenho e a sua originalidade no argumento. E com este "Bartleby, o escriturário", o autor repete a proeza.

Desta vez, esta edição da Arte de Autor é uma adaptação do conto epónimo de Herman Melville, e José-Luis Munuera apresenta-nos um livro muito interessante com um traço elegante e desenhos irrepreensíveis, e uma abordagem interessante no que diz respeito ao argumento.

Estamos aqui perante uma história intrigante sobre obediência e sobre resistência passiva. Mas também sobre a solidão, sobre ser diferente do que está esteoreotipado e sobre preconceitos. Um livro que nos faz reflectir.

A sinopse:
Nova Iorque, distrito de Wall Street.
Um jovem é contratado para um escritório de notário. O seu nome é Bartleby e o seu trabalho consiste em copiar documentos legais. No início, Bartleby revela-se irrepreensível. Consciente, eficiente, incansável, faz um trabalho colossal, dia e noite, sem nunca se queixar. A sua energia é contagiante. Leva os seus colegas, muitas vezes rebeldes, a darem o seu melhor. Um dia, tudo se altera. Quando o patrão lhe dá um trabalho, Bartleby recusa-se a fazê-lo. Educadamente, mas com firmeza: “Prefiro não o fazer", responde. A partir de então, Bartleby deixará de obedecer a ordens, cingindo-se nestas poucas palavras que pronuncia como um mantra. Prefiro não. Não só deixa de trabalhar, como se recusa a abandonar o local...






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