segunda-feira, 14 de setembro de 2020

O Último Sopro dos Mortos

Já lemos esta edição recente da Escorpião Azul e damos nota positiva. "O Último Sopro dos Mortos" do italiano Davide Garota tem uma história viciante, de um homem que atravessa um período negro da sua vida e vive em conflito com a própria morte. Por um lado a sua vontade era morrer, por outro sabe que tem que continuar vivo (e a matar) para não abandonar a sua filha que se encontra hospitalizada com uma doença incurável. Um livro com um ritmo acelerado, que convida a uma leitura compulsiva (pelo menos connosco foi assim) onde não falta acção, a par da angústia de quem perdeu a família que amava e a vida feliz que tinha.

Relembramos a sinopse:

Na Califórnia, após a morte da sua jovem esposa, o ex-boina verde Jerry Braxter embarcou na carreira de assassino profissional para conseguir pagar os caros tratamentos da sua filha que foi afectada por uma doença rara e que a transformou num vegetal. Um dia, ao voltar de mais um "trabalho", para a triste solidão do seu apartamento, encontra uma convidada inesperada: a Morte. Surpreendida pelas habilidades de Jerry, acaba por lhe oferecer um pacto: enquanto ele continuar a matar, a sua filha permanecerá viva e passará a ser considerado "o mensageiro da morte".

A versão portuguesa de "O Último sopro dos mortos" apresenta uma ilustração inédita, em relação à edição original e cada exemplar encontra-se numerado. 





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