A editora ASA lançou este mês o décimo volume da série Murena, uma das melhores séries sobre Roma Antiga. Este livro marca um ponto de viragem, tendo em conta que se trata do primeiro volume sem a participação do seu co-criador Philippe Delaby. Como podemos ler no início do livro, o argumentista e seu parceiro Jean Dufaux, confessa que este foi o álbum mais difícil de escrever em toda a sua carreira e que a parceria que tinha com Delaby era a força vital, aquela que se regenerava de álbum para álbum.
A série esteve para não continuar e ficar pelo nono volume, editado no ano anterior ao seu parceiro ter partido precocemente (morreu aos 53 anos). Mas depois surgiu Theo Caneschi, um desenhador italiano que Delaby estimava e o seu talento esteve à altura do desafio, conseguindo transpor para desenhos, o universo Murena na perfeição.
Sinopse da série:
O Imperador Cláudio assiste aos combates de gladiadores que lutam no meio da arena, com uma esperança vã de sobreviver. À margem destes acontecimentos trágicos, outros complôs formam-se na sombra, com o objectivo de alcançar o poder.
Sinopse do décimo capítulo:
Para tentar pôr fim ao massacre dos cristãos, injustamente acusados de terem provocado o incêndio de Roma, Lúcio Murena reaproxima-se de Nero. Mas esta reaproximação vai despertar velhas e novas invejas, colocando Murena no centro de um terrível complô.
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