sexta-feira, 2 de outubro de 2020

O Velho e o Mar


 Já é não é uma novidade, pois foi publicado em 2018, pela Porto Editora. Mas como só agora tivemos possibilidade de o ler, não podemos deixar de falar deste livro. O Velho e o Mar, um dos mais conhecidos livros de Ernest Hemingway e considerado um clássico da literatura universal, ganhou uma nova vida com esta adaptação a banda desenhada, realizada por Thierry Murat.

Respeitando o estilo e o ritmo do texto original de Hemingway, Murat conseguiu transpor para imagens a mais fiável adaptação desta poética aventura de um pescador.

Na verdade é mesmo isso, esta adaptação é como ler e ver uma poesia de várias páginas, pois os desenhos acompanham os mesmos ritmos do texto, com pausas para absorvermos a beleza do argumento. Desenhos simples e eficazes, com limitação de cores, mas que nos faz estarmos mais concentrados na história.

Tal como O Diário de Anne Frank ou A Viagem do Elefante (edições em BD também da Porto Editora), as adaptações de grandes obras em formato de novela gráfica, são excelentes oportunidades de dar a conhecer pérolas da literatura aos mais jovens.

Sinopse:

Cuba, início dos anos 50. Santiago, um velho pescador, sai para o mar após 84 dias sem pescar um único peixe. Todos os habitantes da ilha afirmam que Santiago está velho demais e em maré de azar, mas Manolin, o pequeno rapaz continua a acreditar nele apesar dos comentários depreciativos dos pais. Ao 85.º dia, Santiago decide partir para o mais longe possível, ao largo do Golfo, em busca do peixe que lhe devolverá o respeito dos habitantes da ilha. É então que encontra um magnífico espadarte, enorme e forte. A luta homérica entre o velho e o peixe durará três dias e três noites: no regresso a terra firma, o velho, derrotado, recuperou a dignidade entre os seus pares após batalha corajosa.

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