quinta-feira, 24 de julho de 2025

A nossa leitura do segundo volume de "Crianças do Mar", de Daisuke Igarashi - edição Devir

 


Crianças do Mar é uma das séries de manga que gostamos mais. O primeiro volume tinha sido uma bela surpresa e o segundo volume cativou-nos igualmente do princípio ao fim, deixando-nos em expectativa sobre o que virá a seguir: a série, da autoria de Daisuke Igarashi, terá cinco volumes no total.

Recordamos que tudo se passa numa pequena cidade do Japão, onde vive Ruka, uma jovem de 14 anos filha de pais separados, que tem alguma dificuldade em encontrar o seu lugar no mundo. O seu pai trabalha no Oceanário e é ali, durante as férias de verão, que conhece dois irmãos misteriosos ligados ao mar de formas que desafiam a compreensão humana. As crianças Umi e Sora foram criadas por dugongos, mamíferos marinhos em vias de extinção. Criados dentro de água, estes dois estão mais à vontade na água do que em terra e constituem um mistério para os investigadores. 

Neste volume adensam-se os acontecimentos estranhos que estão a ocorrer no mundo marinho, fenómenos inexplicáveis que mostram uma ligação entre o céu e o mar. Somando a tudo isto, Sora, de saúde frágil e entretanto desaparecido, surge de novo, mas desta vez acompanhado por um antigo investigador. Para além de todos os mistérios existe um outro tão ou mais difícil de explicar que tem a ver com a hipersensibilidade que Ruka tem a estes acontecimentos. 

Crianças do Mar é uma história misteriosa e bonita, que nos leva por vários caminhos e um deles é o das questões ambientais, pois não deixa de ser uma profunda reflexão sobre o impacto do ser humano nos ecossistemas marinhos e sobre a profunda ligação entre vida terrestre e marinha. Com uma narrativa muito envolvente, este livro também visualmente é muito atractivo, com uma capa maravilhosa e interiores que nos levam a ambientes marinhos de rara beleza. É daqueles livros que nos fazem rapidamente imaginar como ficaria em filme. O que acontece e que o filme já existe! Ainda não vimos, mas temos de ir espreitar.








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