Prémio BD FNAC France Inter 2026
Por Miguel Cruz
Já foram anunciados os selecionados para o prémio BD FNAC France Inter a ser atribuído em janeiro de 2026. São 20 selecionados de que será feita uma pré seleção de 5, com um júri de 30 leitores e outros 5 membros pré identificados pelos organizadores, da área da cultura. Essa pré-seleção será anunciada no início de dezembro, e o vencedor será anunciado no início do próximo ano. E os 20 escolhidos/nomeados são:
1) Ancolie, de Salomé lahoche e Thaïs Guimard (Ed. Glénat);
2) Beneath the Trees-Where Nobody Sees, de Patrick Horvath (Ed. Ankama);
3) Ces Lignes qui Tracent mon Corps, de Mansoureh Kamari (Ed. Casterman);
4) Dent, (La) – La Déxcolonisation selon Lumumba, de Nicolas Pitz e Pierre Lecrenier (Ed. Glénat);
5) Dernier Été de Mon Innocence, (Le), de Antonin Gallo (Ed. Robinson);
6) Dernière Maison Juste Avant la Forêt, (La), de Régis Loisel, J-B Djian e Bruno Tatti (Ed. Rue de Sévres);
7) Electric Miles (T. 1), de Fabien Nury e Brüno (Ed. Glénat);
8) Gorilles du Général, (Les) – Septembre 59, de Julien Telo e Xavier Dorison (Ed. Casterman);
9) Grandes Oubliées, (Les) – Pourquoi l’Histoire a effacé les Femmes, de Titiou Lecoq e Marie Dubois (Ed. L’Iconoclaste);
10) Islander – L’Exil, de Caryl Férey, Corentin Rouge e Céline Labriet (Ed. Glénat);
11) Krimi, de Thibault Vermot e Alex W. Inker (Ed. Sarbacane);
12) Là Où tu Vas – Voyage au Pays de la Mémoire Qui Flanche, de Étienne Davodeau (Ed. Futuropolis);
13) Nuit Retrouvé, (La), de Lola Lafon e Pénélope Bagieu (Ed. Gallimard BD);
14) Rouge Signal, de Laurie Agusti (Ed. 2042);
15) Shin Zero (T.1), de Guillaume Singelin e Mathieu Bablet (Ed. Label 619/Rue de Sévres);
16) Sibylline – Chroniques d’Une Escort Girl, de Sixtine Dano (Ed. Glénat);
17) Silent Jenny, de Mathieu Bablet (Ed. Label 619/Rue de Sévres);
18) Soli Deo Gloria, de Édouard Cour e Jean-Christophe Deveney (Ed. Dupuis);
19) Terre Verte, (La), de Alain Ayroles, Hervé Tanquerelle e Merlet (Ed. Delcourt);
20) Watership Down, de Richard Adams, James Sturm e Joe Sutphin (Ed. Monsieur Toussaint Louverture.
A lista é longa, sendo que há várias BD que, diria eu, teriam esperada nomeação. Deste lote já tive a oportunidade de apreciar 11 das BD, e de falar aqui ou na revista sobre a maioria das 11, mas nem todas. Verdade seja dita que desta lista, duas das BD são tão recentes, que seria difícil tê-las já lido. Mas quero ler, são-me referenciadas como muito interessantes: Soli Deo Gloria e La Dernière Maison Avant la Forêt, o regresso de Loisel ao desenho. Constata-se que a editora Glénat tem 25% das nomeações, sendo que a Rue de Sévres também não tem um mau reconhecimento.
É muito cedo para perceber tendências relevantes do mercado francês, mas correndo o risco de dizer disparates, desde logo porque há algumas BD que ainda terei de ler, tenho alguma “fezada” em quatro BD das que li: Watership Down, Sibylline, Silent Jenny e Ces Lignes qui Tracent Mon Corps. Mas a opção pode ser mais “grande público” e Islander pode ser uma aposta interessante. A ver vamos, como diz o outro!
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