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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Art Spiegelman e Joe Sacco juntam-se para uma banda desenhada sobre Gaza

Este início do ano já tem trazido algumas novidades no mundo da banda desenhada e esta foi uma das melhores. Art Spiegelman e Joe Sacco, dois grandes nomes da nona arte irão a trabalhar em conjunto numa BD sobre Gaza e o conflito entre Israel e Palestina. Do autor de "Maus" (para nós uma das melhores BD's de sempre) e do aclamado Joe Sacco, que entre várias obras é o autor da novela gráfica "Palestina" só pode resultar um grande trabalho.

Foi num evento, que decorreu no mês passado que Art Spiegelman anunciou a intenção dos dois autores realizarem o projecto que atrás referimos. Já com 76 anos e prevendo que nos Estados Unidos se possam deparar com censuras quanto ao tema, afirmou que "vou terminar isto ou vou morrer a tentar".

Esperamos, portanto, que este projecto veja a luz do dia e que o venhamos a ler. Até lá recordamos o autor, numa foto que lhe tirámos em 1999 e o autógrafo que nos deu e ainda a capa do livro "Palestina", e de "Gorazde", uma obra que lemos e que gostámos bastante, ambas da autoria de Joe Sacco.






domingo, 23 de outubro de 2022

BDs da estante chegam à publicação 500!!! - Um livro da estante muito especial - "Maus" (história completa) de Art Spiegelman


Esta é a publicação número 500 das BD's da estante, rubrica do JUVEBÊDÊ dedicada aos livros editados há muitos anos, e que é sempre publicado no blog e nas redes socias aos domingos de manhã, com o objetivo de recordar as memórias do que foi editado! Parabéns à estante!!!

Em 2014 a Bertrand fez uma reedição dos dois livros com título Maus, reunidos num só volume. Consideramos esta história, da autoria de Art Spiegelman, uma obra prima da Banda Desenhada e é por esse motivo que a escolhemos para a BD da Estante n.º 500.

Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polaco sobrevivente de Auschwitz, narrada por si próprio ao filho, o cartoonista Art Spiegelman, que tivemos o grato prazer de entrevistar em 1999 (ver imagem do autor e do autógrafo). O livro é considerado um clássico contemporâneo da BD. Foi publicado em duas partes: a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prémio Pulitzer de literatura.

A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia.

Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazis ganham feições de gatos; os polacos não-judeus são porcos e os americanos, cães. Este recurso à imagética da fábula, aliado à ausência de cor, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações.

De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo da BD e da literatura em geral, e um relato histórico de valor inestimável.


sexta-feira, 29 de abril de 2022

Especial 25 anos! - O nosso encontro com Art Spiegelman

Continuando com as nossas recordações de duas décadas e meia, hoje lembramos um dos momentos que não nos esquecemos: a entrevista que fizemos a Art Spiegelman.

“Maus” é uma singular visão do holocausto, escrita e desenhada por Art Spiegelman, filho de um sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz. Esteve em Portugal em 1999 e tivemos o prazer de entrevistá-lo. Impressionado com a beleza e originalidade dos azulejos portugueses, desenhou exclusivamente para os leitores do Juvebêdê esta ilustração que junta o protagonista de Maus com azulejos. Aqui fica o desenho, fotografias dessa entrevista e a capa do emblemático livro.









terça-feira, 29 de julho de 2014

Nova edição de Maus


Foram agora reeditados pela Bertrand, os dois livros com título Maus, agora reunidos num só volume, história que consideramos uma obra prima da banda desenhada.
Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polaco sobrevivente de Auschwitz, narrada por si próprio ao filho, o cartoonista Art Spiegelman, que tivemos o grato prazer de entrevistar há vários anos. O livro é considerado um clássico contemporâneo da BD. Foi publicado em duas partes: a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prémio Pulitzer de literatura.
A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia.
Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazis ganham feições de gatos; os polacos não-judeus são porcos e os americanos, cães. Este recurso à imagética da fábula, aliado à ausência de cor, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações.
De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo da BD e da literatura em geral, e um relato histórico de valor inestimável.