A editora A Seita editou este ano "O Homem que matou Lucky Luke", uma leitura de férias que tinhamos de recomendar, com bom desenho e argumento. É sem dúvida uma fantástica homenagem
ao cowboy de Morris, da autoria de Mathieu Bonhomme, cuja ideia de escrever e
desenhar uma aventura de Lucky Luke não veio só do 70.º aniversário da
personagem, pois há mais de dez anos que o autor pedia às edições Dupuis que
lhe dessem uma oportunidade de o fazer. Respeitando o passado de Lucky Luke,
aproveitou como ponto de partida da história, a única limitação que a editora
lhe impôs: a de não poder mostrar o cowboy solitário com um cigarro
na boca. Como o próprio referiu: “quis assim descobrir o que levou Lucky Luke a
deixar de fumar”. E esse é sem dúvida um aspecto muito bem conseguido por Bonhomme,
que reúne neste livro vários tipos de personagens e vivências: um xerife,
bandidos, uma linda donzela, saloon, diligência, índios, corrida ao ouro,
oportunistas e injustiçados. Também não poderia faltar Jolly Jumper, o fiel
amigo de Lucky Luke, que protagoniza uma cena bem ao seu estilo. Nota
máxima para esta estreia d’A Seita na BD franco-belga, numa edição
que conta com duas capas diferentes, uma delas exclusiva das lojas FNAC, e um
extenso caderno de extras sobre o desenvolvimento do álbum. Não foi por acaso
que "O Homem que matou Lucky Luke" ganhou o Prémio
Saint-Michel para Melhor Álbum e prémio Escolha dos Jovens e prémio do
Público no Festival de BD de Angoulême. Para além deste livro, a editora A
Seita tem previstas para 2020 mais duas obras de homenagem a Lucky Luke,
realizadas por outros autores. A não perder!
:)) Adorei! :))
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O meu coração pertence ao teu mundo...
Beijo e um excelente fim de semana!
Já li é muito bom.
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