Hoje destacamos duas novidades da editora Casterman. O primeiro livro está a dar que falar. Trata-se de uma novela gráfica que conta o percurso excepcional da primeira realizadora da história do cinema. O texto é de José-Louis Bocquet e o desenho de Catel Muller.
O segundo é uma nova comédia desportiva de Mari Yamazaki, "Olympia Kyklos" em formato mangá. Aqui ficam capas, sinopses e algumas imagens do interior.
Em 1895, em Lyon, os irmãos Lumière inventaram o cinematógrafo. Menos de um ano mais tarde, em Paris, Alice Guy, com 23 anos, realiza La Fée aux choux para Léon Gaumont. A primeira realizadora da história do cinema dirigiu mais de 300 filmes em França. Em 1907 partiu para a América, deixando a empresa Films Gaumont nas mãos do seu assistente Louis Feuillade. Foi também a primeira mulher a criar a sua própria empresa de produção, construiu um estúdio em New Jersey e fez fortuna. Poré, um casamento infeliz deitou tudo a perder. Mulher livre e independente, testemunhou o nascimento do mundo moderno e espicaçou outros pioneiros da sua época: Gustave Eiffel, Louis e Auguste Lumière e ainda Georges Méliès, Charlie Chaplin e Buster Keaton. Morreu em 1969, perdida e esquecida. Foi em 2011 que o realizador Martin Scorsese lançou os holofotes sobre esta mulher extraordinária.
Incomodado com a trágica morte do maratonista com quem fez amizadee em 1964, no Japão, Démétrios, de volta à sua Antiguidade natal, decide deixar a sua cidade para ver o mundo e se tornar um pintor melhor, um atleta melhor, um homem melhor. Os seus passos levam-nos primeiro a Atenas, onde Platão, um filósofo entre filósofos, poderia muito bem esbanjar ensinamentos preciosos com ele, se não estivesse tão ocupado, competindo com os seus discípulos. Como conciliar arte com o desporto? Uma reflexão profunda e bem disposta sobre a criação e a autoexpressão.
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