quarta-feira, 4 de setembro de 2024

A nossa leitura de "Pocahontas", de Patrick Prugne - edição Ala dos Livros


Mais uma leitura deste Verão, Pocahontas, de Patrick Prugne, editado pela Ala dos Livros. Conhecíamos o filme de animação da Walt Disney, mas nunca tínhamos lido a história.

Pocahontas é uma obra inspirada na verdadeira história da jovem índia que se tornou uma lenda e que assenta na sua relação amorosa com o Capitão Smith. Uma narrativa onde a documentação histórica é meticulosamente respeitada.

Quanto à nossa leitura, a história já nos era familiar e por isso não trouxe muitas surpresas, apesar de, influenciados pela Disney, esperássemos que a relação da Pocahontas com Smith fosse um pouco mais romântica e menos trágica. Encantaram-nos os desenhos de Patrick Prugne, muito bonitos, aguarelados, onde são bem desenhados tanto os cenários da natureza, como as indumentárias, as armas e os combates. Porém, e a propósito de combates, a única coisa que nos pareceu estranha foi a suavidade dos desenhos e das cores a contrastar com as partes violentas da história. Ou seja, os combates e as mortes acabam por parecer menos violentos devido aos desenhos serem em tons pastel e com traços menos vigorosos. Apesar deste pormenor, no geral é um bonito livro de Banda Desenhada.

A sinopse:

1607: três navios ingleses, ancoram ao largo da Virgínia. Sob o olhar atento dos índios Powhatan, deles desembarcam uma centena de homens que, em breve, darão início à construção do primeiro forte inglês na América do Norte: Jamestown.

Apostados em expandir o Império Britânico, obstinados pelo ouro e desejosos de encontrar um rio que conduza à China, o relacionamento entre os ingleses e as tribos indígenas tornar-se-á tenso. Neste conflito latente, apenas Pocahontas tentará aproximar os dois povos.

1621: após longos e sangrentos conflitos, um tratado de paz está prestes a ser concluído entre as tribos indígenas da Virgínia-Algonquina e os colonos de Forte Jamestown.  Através de uma conversa tensa entre Pamouic, filho do chefe Powhatan, e o narrador, conversa essa que assume a forma de flashbacks e que nos remete a 1607, é-nos dado a conhecer o papel de Pocahontas no destino dos colonos.





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