segunda-feira, 14 de outubro de 2024

A nossa leitura de Sunny 3, de Taiyo Matsumoto - edição Devir

 


Foi com alguma pena que encerrámos a leitura da série Sunny e e a casa de acolhimento Hoshinoko vai deixar saudades. Uma obra de Taiyo Matsumoto de uma enorme sensibilidade, que narra o dia a dia de um grupo de crianças institucionalizadas. 

O grupo de crianças é heterogéneo, em termos de idades, personalidades e histórias de vida. Os motivos pelos quais foram parar a uma casa de acolhimento são os mais diversos, mas as inseguranças, os medos e as angústias são idênticos. Cada criança anseia por ser amada pela sua família, mesmo que esta seja disfuncional. A adopção é uma alternativa, mas nem sempre isso é visto da melhor forma pelas crianças.

O que lhes vale é o carinho, dedicação e empenho dos responsáveis da casa, que os orientam e educam como podem. 

Mesmo apresentando uma realidade japonesa, há coisas que são universais e o que nos é contado é a realidade em muitos centros de acolhimento pelo mundo fora.

Esta casa tem ainda um elemento muito especial e que dá nome à série: o Sunny. Trata-se de um carro velho, que não funciona, mas que serve quase de espaço de confessionário, de refúgio para chorar ou gritar ou simplesmente local de brincadeiras, onde a imaginação pode levar os seus ocupantes a viajar.





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