quinta-feira, 21 de agosto de 2025

A nossa leitura do primeiro volume de Given, de Natsuki Kizu - edição Midori


Já lemos o primeiro volume de "Given", uma série de mangá da autoria de Natsuki Kizu e editada em Portugal pela Midori.

Trata-se de uma série vocacionada pera adolescentes ou jovens adultos, mas que para já ainda nos soube a pouco. A verdade é que este primeiro volume funciona um pouco como apresentação da personagens e por isso os temas ainda são ainda apenas aflorados e não aprofundados. 

A história leva-nos a conhecer Ritsuka Uenoyama, um guitarrista adolescente que se encontra desmotivado e ao que parece, até pela música perdeu a paixão. Entretanto conhecer Mafuyu Satō, um jovem muito tímido, calado e algo misterioso. Este anda com uma guitarra danificada, mas não sabe tocar nem como afiná-la e pede ajuda a Ritsuka. Embora renitente e contrariado, Ritsuka vai ajudar o colega ensinando-o a tocar guitarra, mas descobre, deslumbrado, a voz fantástica de Mafuyu. Resolve então apresentá-lo à sua banda.

Assistimos então ao início de uma relação entre Ritsuka e Mafuyu, que parece ir além da amizade e tem contornos românticos. Nota-se que há tensão entre os dois, há emoções fortes e situações embaraçosas em que ambos se chocam, tendo em conta que um é impulsivo e outro mais retraído e enigmático.

Estamos pois perante o início de uma história de vários volumes e em que há ainda muitas coisas que não sabemos, nomeadamente os segredos dolorosos do passado de Mafuyu, que o levam a ter determinados comportamentos que os outros não compreendem. Tudo parece um pouco exagerado, mas afinal é compatível com a intensidade das emoções na fase da adolescência. 

Fora estas duas personagens principais, há ainda outras personagens, nomeadamente os outros elementos da banda, que ajudam a equilibrar um pouco a energia explosiva de Ritsuka e o silêncio contido de Mafuyu.

Como dissemos acima, é um mangá que ainda nos soube a pouco pois falta compreender ainda muita coisa, mas deixou-nos na expectativa para ver como vai ser o seguimento da conexão entre os dois protagonistas.

A música está sempre presente ao longo da história, apesar de se dar muito valor ao silêncio, com pranchas por vezes com muito pouco texto. Em termos visuais temos um traço limpo, com muita expressividade das personagens.






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