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domingo, 29 de janeiro de 2023

50.º Festival BD de Angoulême 2023 - Os álbuns vencedores dos Prémios, com destaque para o Melhor Álbum

Já aqui tínhamos falado do vencedor do Grande Prémio, Riad Sattouf e dos vencedores dos dois prémios para a área da juventude. Neste último dia do Festival de Angoulême, mostramos agora quais os vencedores nas outras categorias. Destaque, para o "Golden Fauve", prémio de melhor álbum que foi atribuído à obra de Martin Panchaud, intitulada "La couleur des choses", da editora Çà et Là. Este livro já aqui tinha sido referido por Miguel Cruz, quando foi também vencedor dos prémios ACBD. da Associação de Críticos e Jornalistas de Banda Desenhada. Podem reler esse texto, que tem também a sua opinião sobre a obra aqui: https://juvebede.blogspot.com/2022/12/premios-acbd-2023-e-o-premio-vai-para.html












sábado, 28 de janeiro de 2023

50.º Festival BD de Angoulême 2023 - Prémios de obras para os mais jovens

"La longue marche des dindes" de  Léonie Bischoff e Kathleen Karr, da editora Rue de Sevres foi a obra vencedora do Fauve Jeunesse, no Festival de Angoulême. Na mesma categoria o júri decidiu atribuir um prémio especial à obra "Toutes les princesses meurent après minuit", da autoria de Quentin Zuttion, da editora Le Lombard. Este último já teve opinião aqui no JUVEBÊDÊ que podem ver em:

https://juvebede.blogspot.com/search?q=Toutes+les+princesses+meurent+apr%C3%A8s+minuit

Publicamos aqui também os vencedores do Prémio Escolas, Prémio dos Colégios e Prémio dos Liceus.






quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Arranca hoje a edição n.º 50 do Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême

A 50.ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême abre hoje as portas ao público, depois de ontem ter aberto para os profissionais e de ter sido conhecido o nome do autor galardoado com o Grande Prémio, Riad Sattouf.

E em breve serão conhecidos os vencedores de todas as categorias a concurso (os Fauves). Nas imagens podem ver os nomeados para a categoria Fauve des Lycéens (Prémio para dos estudantes do liceu) e para o Prémio do Público.







sábado, 21 de janeiro de 2023

Editora Casterman anunciou o "seus" autores presentes no Festival de Angoulême

Estamos a poucos dias do Festival de Angoulême e as notícias atropelam-se umas às outras, ainda para mais sendo a edição número 50 do evento.

A Casterman anunciou os autores presentes e ficamos com pena de não poder estar por lá nas filas para os autógrafos. Os nomes falam por si. Que magnífica selecção!







quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Já foram anunciados os três candidatos ao Grande Prémio de Angoulême



Foram hoje anunciados os nomes dos três finalistas candidatos ao Grande Prémio de Angoulême, que são os seguintes:

Alison Bechdel - Autora americana, ficou conhecida nos anos 80 por criar as tiras "Dykes to Watch Out For", que se focava na temática de relacionamentos lésbicos. Entre nós o nome é conhecido pela sua premiada novela gráfica "Fun Home".

Catherine Meurisse volta a ser nomeada (foi nomeada em 2022) e, para além do seu trabalho é conhecida por ser uma ex colaboradora do jornal Charlie Hebdo e ter escapado por um triz ao atentado de 2015. 

Riad Sattouf já dispensa apresentações. O autor de "O Árabe do Futuro" já ganhou inúmeros prémios e é um dos poucos que recebeu por duas vezes o prémio de melhor álbum, precisamente no Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême (2010 e 2015).

No dia 25 de Janeiro, na abertura do Festival, será conhecido o nome do grande vencedor.





segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Prémio: Jean-David Morvan e Madeleine Riffaud são os vencedores do Prémio René Goscinny

 


O Prémio René Goscinny – Prémio de Melhor Argumento 2022, integrado no Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême,  foi atribuído a Jean-David Morvan e Madeleine Riffaud pela obra "Madeleine, Résistante: la rose dégoupillée" (Dupuis Editions), primeiro volume de uma série desenhada por Dominique Bertail.

O Festival deste ano (que decorrerá de 26 a 29 de Janeiro), irá ter patente uma exposição que integra este livro e relembra a génese do álbum e apresenta o percurso de Madeleine Riffaud. 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Prémios 50.º Festival BD Augoulême 2023: esta é a selecção oficial dos 85 livros que concorrem aos vários prémios deste ano!

 


Foi divulgada a seleção de BD’s que concorrerão para os diversos prémios de Angoulême 2023, num total de 85. A seleção foi feita por comités de especialistas, a partir das BD´s publicadas em francês entre 1 de dezembro de 2021 e 30 de novembro de 2022.

Aqui fica a seleção para a principal competição – “A seleção Oficial” – é então a seguinte (editora entre parêntesis):

Animan - Anouk Ricard (Exemplaire)

L’Arabe du futur #6 - Riad Sattouf (Allary)

L’Artiste à mi-temps - Timothée Ostermann (Sarbacane)

Au-dessus l’odyssée - Jason (Atrabile)

La Cendre et l’Écume - Ludovic Debeurme (Cornélius)

La Couleur des choses - Martin Panchaud (Çà et là)

La Dernière Reine - Jean-Marc Rochette (Casterman)

Eden - Sophie Guerrive (2024)

Hoka Hey ! - Neyef (Label 619)

Ils brûlent #1 - Aniss El Hamouri (6 Pieds sous terre)

L’Institut des Benjamines - Anne Simon (Misma)

Je viens de loin mais je repars bientôt - Smits et Zwart (Même pas mal)

Khat - Ximo Abadia (La Joie de lire)

La Maison nue - Marion Fayolle (Magnani)

Le Manoir de Chartwell - Glenn Head (Delcourt)

La Mer à boire - Blutch (2024)

Merel - Clara Lodewick (Dupuis)

Métax - Antoine Cossé (Cornélius)

Michel, la fin, les moyens, tout ça… - Pierre Maurel (L’Employé du Moi)

Naphtaline - Sole Otero (Çà et là)

Peau - Clément et Versyp (Çà et là)

Petar et Liza - Miroslav Sekulic Struja (Actes Sud)

Les Pizzlys - Jérémie Moreau (Delcourt)

Poisson à pattes - Blonk (Pow Pow)

La Princesse du château sans fin - Shintaro Kago (Huber)

Une rainette en automne - Linnea Sterte (La Cerise)

La Revanche des bibliothécaires - Tom Gauld (2024)

Roxane vend ses culottes - Maybelline Skvortzoff (Tanibis)

Le Secret de la force surhumaine - Alison Bechdel (Denoël)

Se rétablir #1 - Lisa Mandel (Exemplaire)

Spa - Erik Svetoft (L’Employé du moi)

La Terre, le ciel, les corbeaux - Teresa Radice et Stefano Turconi (Glénat)

T’zée. Une tragédie africaine - Appollo et Brüno (Dargaud)

Under Earth - Chris Gooch (Huber)

La Voix de Zazar - Geoffroy Monde (Atrabile)

Work-life-balance - Aisha Franz (L’Employé du moi)

Uma seleção muito variada, provavelmente com algumas surpresas (pelo menos nalgumas não inclusões). O 50.º Festival de Angoulême terá lugar entre os dias 26 e 29 de janeiro do próximo ano.

Se quiserem mais informações sobre os selecionados entrar em: https://www.bdangouleme.com/

Não resisto (Miguel Cruz), mesmo não tendo lido nem metade do que foi agora selecionado, isto apesar de várias destas BD´s terem já aqui sido objeto de opiniões, aqui ficam a escolha através das capas de 5 excelentes BD's selecionadas.







domingo, 20 de novembro de 2022

Os cartazes da edição 50 do Festival de Angoulême


O Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême assinalará a sua edição n.º 50 em 2023. De 26 a 29 de Janeiro a cidade francesa de Angoulême irá encher-se de fãs, autores, desenhadores, editoras, tudo à volta da Banda Desenhada, ou não fosse este o maior festival da Europa dedicado à nona arte.

A programação tem vindo a ser noticiada e os cartazes desta 50.ª edição também. Podem ver nas imagens o cartaz desenhado por Riad Sattouf,  Hajime Isayama e Julie Doucet.





quinta-feira, 18 de agosto de 2022

"René Goscinny - Scenariste, quel métier" - o livro da exposição


A exposição esteve patente em Angoulême de 22 de Fevereiro a 20 de Março. Pela primeira vez, René Goscinny esteve em destaque numa exposição inteiramente consagrada ao seu trabalho de argumentista. Uma exposição que contribuiu para dar relevância a profissão e dedicação integral de um argumentista.

Na exposição pôde-se apreciar 150 documentos e pranchas originais extraídas dos seus maiores sucessos, num espaço de 400 m2 no Museu de Angoulême. A exposição foi enriquecida por documentos inéditos e outros raros, saídos pela primeira vez dos arquivos do Instituto René Goscinny. Todos estes documentos vieram mostrar o processo de criação daquele que, pela sua criatividade, poesia, humor e universalidade, contribuiu para a valorização da Banda Desenhada.

Esta exposição transitou em Abril para o castelo de Malbrouck, em Moselle, onde estará patente até dia 15 de Novembro.

Para além do interesse que o assunto nos merece, falamos desta exposição pois uma amiga ofereceu-nos o livro-catálogo da exposição, uma verdadeira preciosidade. Aqui ficam algumas imagens do interior.





sábado, 30 de abril de 2022

Especial 25 anos! - A delegação de autores portugueses em Angoulême - 1998

 


Ao longo do mês de Abril, mês dos nossos 25 anos, dedicámos diariamente uma publicação especial, com desenhos que temos recebido dos mais diversos autores, mas também com recordações que temos arquivadas, ao longo deste quarto de século. Vamos continuar, nos próximos meses a celebrar este aniversário tão especial, publicando pontualmente mais lembranças, desenhos e tesourinhos. Mas hoje, fechamos o mês com um dos maiores tesourinhos de todos. Uma fotografia tirada em Angoulême, em 1998, ano em que Portugal foi o país convidado. O Miguel Coelho e o Carlos Cunha acompanharam a delegação de autores e jornalistas portugueses e foi nessa altura que tiraram esta fotografia, onde podemos reconhecer, entre outros, Luís Louro, Rui Zink, José Abrantes, Nuno Saraiva, Pedro Cleto, António Jorge Gonçalves, Filipe Abranches, Alberto Varanda, Fernando Relvas e João Paulo Cotrim, que encabeçou a delegação. 

A fotografia foi tirada junto ao Museu do Papel, onde esteve patente uma exposição colectiva intitulada "Perdidos no Oceano", que contou com a participação de quase 20 autores portugueses.

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Especial 25 anos! - Os novos "autores" de Astérix

Já aqui falámos sobre Uderzo. Hoje o destaque dos nossos 25 anos vai para a nova dupla de autores escolhida pelo seu criador (a par com Goscinny) para dar continuidade à série de aventuras de Astérix. Em 2013 estivemos na Embaixada de França, num evento da ASA, com o argumentista Jean-Yves Ferri, na apresentação do primeiro álbum da era pós Uderzo, intitulado "Astérix entre os Pictos". Dois anos mais tarde, em 2015, durante o Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême, voltámos a rever Ferri, mas ficámos também a conhecer o desenhador Didier Conrad, tendo assistido a uma conferência de imprensa onde os dois foram revelando alguns pormenores do álbum que iria ser lançado em Outubro desse ano, "O Papiro de César". Esses momentos ficaram registados nestas imagens que aqui publicamos hoje. 

A dupla de autores prossegue com o seu trabalho com a série de Astérix, tendo editado em 2021 "Astérix e o Grifo", o seu quinto álbum, o qual foi o primeiro após a morte de Albert Uderzo, em Março de 2020. 






segunda-feira, 4 de abril de 2022

A nossa leitura de "Escuta, formosa Márcia" - Prémio Melhor Álbum - Angoulême 2021




É um dos livros mais falados e aclamados por estes dias. "Escuta, formosa Márcia", do brasileiro Marcello Quintanilha (bem conhecido dos fãs portugueses), lançado em Portugal pela editora Polvo, em Outubro de 2021, foi o grande vencedor da edição deste ano do Festival de Angoulême, arrecadando o prémio Fauve D'Or para melhor álbum.

Na extensa lista de livros que temos em fila à espera para serem lidos, ainda não tínhamos tido oportunidade de ler este. Talvez por ter uma capa não muito agradável à primeira vista, não nos conquistou logo e não era uma prioridade das nossas leituras. Que grande falha. Esta é a prova de que quem vê caras, não vê corações. "Escuta, formosa Márcia" é mesmo um excelente livro de Banda Desenhada. Visualmente, é carregado de cores fortes, bem ao estilo de Quintanilha, o que nem sempre reúne consenso em termos de gostos. Mas no que toca ao argumento, temos que lhe tirar o chapéu. A história é intensa, dura, carregada de emoção e traz-nos uma fatia da realidade brasileira. Durante a leitura, fomos passando as páginas desta narrativa que nos deixou em suspense, com dramas familiares e pessoais, agravados com a violência e o crime vividos no Brasil.

Apenas uma dificuldade que sentimos. O livro editado em Portugal está escrito em português do Brasil e os diálogos construídos por Marcello Quintanilha vivem do calão e de um tipo de linguagem que nem as telenovelas nos ensinam. Por isso é preciso uma grande concentração, mergulhar de cabeça na história e uma vez inseridos dentro do contexto, mesmo não percebendo uma ou outra expressão, consegue perceber-se na íntegra, a mensagem que se quer passar.

A personagem central, Márcia é de uma bondade, coragem, inteligência, integridade e humanidade, que nos faz, no final da história querer tê-la conhecido, em carne e osso, e dar-lhe um abraço. 

Não deixem de ler este livro de Marcello Quintanilha, merecedor dos prémios alcançados.

Aqui fica a sinopse e algumas imagens.

Mãe solteira, nascida e criada numa comunidade do Estado do Rio de Janeiro, a enfermeira Márcia vem travando uma verdadeira batalha doméstica para disciplinar a filha, a insubordinada Jaqueline. Apesar do auxílio do seu companheiro Aluísio, padrasto da garota, tudo parece inútil: Jaqueline não aceita submeter-se a nada que a impeça de andar por onde lhe aprouver, a fazer o que lhe der na real gana, sem ter de dar satisfações a ninguém. Porém, quando a jovem se vê envolvida até o pescoço com o crime organizado, Márcia está disposta a ir às últimas consequências para a livrar daquela enrascada. Quer Jaqueline queira, quer não. Marcello Quintanilha é um dos mais célebres autores de Banda Desenhada brasileiros, aclamado internacionalmente. Munido de uma paleta de cores fortes e do seu estilo único de construir diálogos, Quintanilha conseguiu outra vez: Escuta, formosa Márcia é um suspense familiar emocionante, surpreendente e inequivocamente brasileiro.