segunda-feira, 27 de maio de 2024

Festival Maia BD 2024 - por Miguel Cruz



(texto e fotos de Miguel Cruz)

O dia de sábado amanheceu promissor, o Sol brilhava, as pessoas na rua apresentavam-se com um ar bem disposto e atarefado. 

Os cartazes à entrada do Fórum apresentam-se acolhedores, debaixo dos quais duas senhoras discutem em voz bastante alta os feitos dos filhos na escola. Nada a ver com o festival, um bom dia à entrada do Fórum, a sensação de ser dos primeiros. 

Uma visita ao andar de baixo, pela engraçada escada que tanto vira à esquerda como à direita para ir ter ao mesmo piso, onde se tiram mais uns livros dos caixotes e se arrumam os títulos da forma mais atrativa possível. Bancas bem compostas, muita BD, uma boa expetativa quanto a vendas, dizia-se, pois então. 

Comprados os primeiros livros, e bem carregado de mochila às costas, começa a visita às exposições. Um espaço agradável e bem adequado para o efeito, belíssimas pranchas e esboços, aparentemente nem todas originais, algumas reproduções enviadas pelos autores, uma exposição profissional e de excelente qualidade. Parabéns à organização. 

O melhor que se pode dizer é que todo o espaço é bastante atrativo, interessante e enriquecedor, tanto para quem tem o hábito da Banda Desenhada, como para quem se confronta com uma exposição deste tipo pela primeira vez.

Ao final da manhã começam a surgir pequenos grupos de Cosplayers, e todo o restante festival se faz na presença de Darth Vader, Stormtroopers, e as mais diversas personagens de Mangá, boa parte das quais, confesso, não faço a mínima ideia quem seja, o que não reduz o atrativo de toda esta movimentação dentro e fora da Fórum.

Perto da hora de almoço, começam a ser colocadas as mesas nas arcadas exteriores, para acolher os autores que se dedicarão às sessões de autógrafos, primeiro das 15 às 17 e depois das 17 às 19. Duas senhas por pessoa e depois quando estiverem despachados voltam que vos damos mais senhas para os autores que ainda façam mais, anuncia a organização. 

Perto das três da tarde começa então a distribuição das senhas a uma fila calma de pessoas bem dispostas, avança-se para os autores, com Alfonso Font em destaque para a primeira sessão, mas com os mais diversos autores em frenesim, uns durante mais tempo que outros. Todos os autores e as autoras disponíveis, animados/as, muito desenho e muita conversa. Correu bem, apesar de alguns já habituais “stresses” na escolha “vou à sessão, ou vou tirar senha para os autógrafos”. 

Chegam as 5 da tarde e a cena repete-se, com Gaetan Brizzi em destaque na procura inicial de senhas: “quantos autógrafos faz em duas horas?”; “uns 20?”; “não, é muito!”; “ok, então começamos com 10 e depois se vê” e acabaram por ser 15. 

O dia de sábado do Maia BD chega ao fim, assinalado por um pequeno episódio de chuva. Todas e todos parecem satisfeitas/os. Que mais se pode querer? Nota positiva para o evento! Domingo será outro dia, mas a aposta está ganha, com destaque para a enorme qualidade da exposição.










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