Retomámos a história de Ochou, a protagonista da história, neste primeiro volume da segunda temporada de Butterfly Beast, série de mangá editada pel' A Seita, com o selo editorial Ikigai.
Dos três que lemos e talvez pela série já não provocar em nós o efeito surpresa, este não foi o nosso preferido. Porém, é interessante ir vendo o evoluir da personagem principal, que começa cada vez mais a dar mostras da sua fragilidade e do cansaço que sente pelo seu duplo papel. Por um lado a sua faceta de cortesã excepcional e exclusiva, por outro a sua versão de guerreira, caçadora de shinobis errantes, seus antigos companheiros de guerra. Ela é posta à prova com frequência e também são muitas as vezes em que se sente quebrar e a sentir-se incapaz de representar bem os seus dois papéis. Ela é força e fragilidade em simultâneo e o nome da série serve-lhe na perfeição.
Esta série de Yuka Nagate destaca-se pelos belíssimos desenhos a preto e branco, que conseguem ser elegantes e harmoniosos mesmo quando retratam cenas mais violentas. A cada prancha o leitor mergulha no Japão de 1635, em pleno período Edo, depois de anos de guerras feudais. Uma época histórica que durou quase 300 anos e que ficou conhecida pelo isolamento do mundo que solidificou a alma japonesa, conhecida até hoje.
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