Lemos o terceiro livro da série O Clube Sad Ghost e foi o que gostámos mais até agora. É uma obra ternurenta e muito importante, tendo em conta que tem como objectivo alertar para os problemas de saúde mental (principalmente nos mais jovens). Neste caso temos jovens com problemas de relacionamentos e tendência para o isolamento. Quando Rue finalmente faz amizade ao entrar para o Clube Sad Ghost, a necessidade de ser aceite e querer agradar vai deixá-lo assoberbado. São os estudos e os trabalhos de casa, são as tarefas de que ficou encarregue no grupo. Como tem um problema de baixa autoestima e não quer falhar, fica exausto e começa novamente com comportamento depressivo.
Gostámos particularmente deste volume pois reforça a necessidade de termos amigos e da importância de nos entreajudarmos. Também a capacidade de nos pormos no lugar do outro e pois nem todos reagimos da mesma forma a desafios e dificuldades. Nem sempre é fácil, principalmente para os adolescentes, manterem um equilíbrio entre ajudar os outros e cuidarem deles próprios. E às vezes a sobrecarga de coisas com que têm de lidar, afecta o bem-estar emocional.
O desenho é o habitual, minimalista, mas que nos ajuda a darmos mais importância à história. Por vezes faz-nos um pouco de confusão as personagens serem quase iguais e representadas como fantasmas vestido só com lençol e temos de ter atenção aos pequenos detalhes de cada um para sabermos quem é quem: Rue, Socks ou Sam. Neste volume entra outra personagem que assume também protagonismo que é Benji, o novo membro do clube recém-formado, que se prepara para uma actuação musical.
O Clube Sad Ghost é um projecto criado por Lize Meddings, que tenta sensibilizar o mundo para a saúde mental. Esta série foi inspirada na sua história pessoal.
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