quinta-feira, 7 de agosto de 2025

A nossa leitura de A Flecha Ardente, de Cailleaux, Jean Van Hamme e Schréder - edição ASA


Como estamos de férias tentamos ler e recuperar algumas leituras que ficaram para trás por alguma razão. Este, em concreto, já tinha tido vários destaques no ano do seu lançamento original em França (2023) e a opinião do Miguel Cruz aqui publicada em 8/4/2023, e claro, também passado um ano depois de ter sido editado pela ASA, mas tínhamos curiosidade em ler este A Flecha Ardente, a sequela da obra de Edgar P. Jacobs (1904-1987), O Raio «U» publicada pela primeira vez em 1943 na revista belga Bravo. 

Esta é considerada a obra de estreia Jacobs como autor completo de banda desenhada. A história, com elementos de ficção científica, acompanha os exploradores Norlandianos em busca do minério "uradio" e conta com a participação do vilão Dagon, agente secreto austradiano. 

Mas que dizer de A Flecha Ardente? Claro que vamos voltar à velha conversa de prosseguir histórias e personagens de autores já desaparecidos ser um sacrilégio! Em nossa opinião não somos contra, mas desde que sejam salvaguardados e respeitados o espírito e o desenho pelos autores que o vão fazer. Quanto a esta sequela feita por Christian Cailleaux, Jean Van Hamme, Étienne Schréder e Bruno Tatti, respeita a história anterior a todos os níveis, bem como os seus personagens e ambientes. Só uma referência menos positiva, por vezes existem entre alguns cenários e os personagens numas proporções que parecem não estar correctas, talvez devido ao curto prazo que os autores tiveram para apresentar o livro.

Por fim aqui fica também a interessante apresentação do álbum pelos três autores em: 

https://www.youtube.com/watch?v=Lnj1Tlj3Za0&t=2s









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