quarta-feira, 29 de outubro de 2025

A nossa leitura dos volumes 5 e 6 de As 5 Terras, de Lewelyn e Lereculey - edição ASA

 


Concluímos esta leitura há já algum tempo, mas ainda não tinha sido possível publicar aqui a nossa opinião. Avisamos já de que não seremos originais, pois temos vindo a referir, desde o início da série, que somos fãs d' As 5 Terras. A história em muito se assemelha ao estilo do sucesso televisivo A Guerra dos Tronos e é igualmente viciante.

Além de viciante, é surpreendente e em cada livro há sempre inúmeras reviravoltas. Por isso, quando achamos que a história está a seguir um determinado rumo, somos apanhados na curva e tudo se altera. E agora com o sexto volume, chegou ao fim o primeiro dos cinco ciclos previstos e ficámos em pausa, ansiosos pela continuação, sem saber quando chegará (e se chegará) o próximo ciclo. Vamos ver se a ASA continua com a publicação da série. Assim esperamos.

Este primeiro ciclo, Angleon, foi centrado no reino dominador, onde vivem os grandes felinos e é a ilha central. Lembramos que as personagens são todas antropomórficas e as várias espécies animais correspondem aos diferentes reinos. Os outros quatro são: Lys é a terra dos primatas e será o foco do segundo ciclo; Arnor é uma terra fria, onde habitam os ursos e os lobos e a ela será dedicada o terceiro ciclo. Erinal é a terra dos herbívoros, ocupada por um povo diverso e tolerante e Ithara é uma terra desértica, onde vivem os répteis. 

Nestes dois álbuns, quinto (O objeto do vosso ódio) e sexto (Não terei forças), o ritmo intenso manteve-se, assim como as intrigas, estratégias políticas, conspirações, traições, amores e luxúria, violência e sede de poder. A complexidade e a violência intensificam-se e temos de estar com atenção para perceber a importância de cada personagem (e são muitas!). Ninguém sai incólume num reino onde as revoltas e os confrontos sobem de tom.

Mederion, que ocupa agora o trono, quer mudar o país e proceder a reformas, mas a sua sede de poder aliada à sua inexperiência, vão voltar-se contra ele. Também outras personagens que chegam a Angleon vão criar ainda mais tensão.

Tudo perfeito nesta série de fantasia que está ao rubro, com uma enorme riqueza visual, seja com os cenários medievais incríveis ou o guarda-roupa perfeito, desenhos e cores de que gostamos muito, história complexa, mas bem construída. Um trabalho de excelência da autoria do colectivo de argumentistas Lewelyn (David Chauvel, Andoryss et Patrick Wong), com desenhos de Jérôme Lereculey.







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