Os finais de ano são sempre propícios a balanços e reflexões.
No tocante a Banda Desenhada, tal como para outras áreas, multiplicam-se as listas de “os melhores” do ano. Eu não consigo fazer uma lista que classifique o que de melhor se fez durante 2024, e penso que perceberão o porquê: Em primeiro lugar, quem sou eu, mero leitor e apreciador, para avaliar obras de Banda Desenhada e, em segundo lugar, como poderia apreciar uma lista dos melhores se, da produção anual, terei lido apenas uma pequena percentagem?
Assim, a lista que agora vos proponho é, meramente, uma escolha de uns livros entusiasmantes e que merecem a divulgação, do conjunto de leituras que fiz, duas delas já traduzidas (será uma forma de tentar estimular a tradução para português do restante). E já agora, também li alguma Mangá e vários Comics, mas aí o rácio lido/editado é ainda menor… permitam-me, por isso, ficar-me apenas pela chamada Franco-Belga, tentando ainda ser algo eclético nos géneros e gostos. Cá vai então, com uma ordem aleatória:
- Habemus Bastard – Tomo 2, de Schwartzmann e Vallée, Dargaud
- 1629…ou l’effrayante Histoire des Naufragés du Jakarta – Tomo 2 e último, de Dorison e Montaigne, Glénat.
- La Route, Manu Larcenet (ad. Cormac McCarthy), Dargaud, Ala dos Livros (A Estrada)
- Ulysse et Cyrano, Servain, Dorison e Cristau, Casterman
- Madeleine Résistante, Tome 3, Bertail, Morvan et Riffaud, Dupuis
- La Poursuite du Bonheur, Cyril Bonin (ad. Douglas Kennedy), Philéas
- Le Combat D’Henry Fleming, Steve Cuzor (ad. Stephen Crane), Dupuis, Ala dos Livros (O Combate de Henry Fleming).
- Le Beau Parleur, Radice e Turconi, Glénat
- L’Intranquille Monsieur Pessoa, Nicolas Barral, Dargaud.
- El Diablo (Marsupilami), Trondheim e Nesme, Dupuis.
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