Já tínhamos lido o original há muitos anos. Por isso foi com curiosidade que iniciámos a leitura desta adaptação para novela gráfica do best-seller de Paulo Coelho "O Alquimista".
Publicado originalmente em 1988, "O Alquimista" é a obra mais popular do autor e um dos romances mais traduzido. Um clássico dos nossos dias que marcou as vidas de mais de 100 milhões de leitores em todo o mundo.
O livro insere-se num género de leitura espiritual e a sua essência, como livro inspirador mantém-se. Porém, pareceu-nos um pouco estranho o tipo de desenhos adoptados pelo laboratório ArtWorld Lab., mais usuais em mangás. Bom, na generalidade conseguem manter a essência do original, mas por vezes quando acontece os rostos das personagens se infantilizarem, é que nos parece desadequado.
Fora isso, este revisitar do livro mais influente do escritor brasileiro, voltou a ser fonte de prazer no que toca à leitura, pois a história é poderosa e simples nos seus ensinamentos, na riqueza humana e as suas mensagens são intemporais. O jovem pastor andaluz parte numa viagem de autodescoberta (e aí os desenhos dos locais por onde passa e do Egipto, são bem bonitos), que pode representar a busca do tesouro que existe em cada um de nós e que nos mostra o poder transformador dos sonhos e a importância de escutarmos o coração e de lutarmos pelos nossos objectivos.
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