Este é o sexto volume da colecção "Lucky Luke visto por..." e tem sido considerado como um dos melhores desta série de homenagens ao famoso cowboy.
É verdade que é bom tal como os anteriores, mas não foi dos nossos preferidos. O que temos gostado de ver nas anteriores edições é o serem reinterpretações fora da caixa e distanciarem-se do Lucky Luke original. Ora este é uma espécie de híbrido, pois por um lado não é o original e por outro também não foge muito do original. Parece esquisito, mas vamos tentar explicar melhor e para que não nos entendam mal.
Blutch talvez seja o fã número um do cowboy que dispara mais rápido que a sua própria sombra, ele diz mesmo em entrevista (que podem ler no final do álbum) que Lucky Luke foi como a sua primeira língua na escola. Talvez por isso esta sua homenagem se aproxime tanto das histórias criadas por Morris e termos sentido que não é tão inovadora.
Assim, temos uma história cheia de referências aos clássicos de Lucky Luke, seja vilões, outras personagens ou mesmo a situações, e em que Blutch leva o herói a viver uma aventura inesperada, quando ele ansiava por descansar após uma missão. Luke vai ter de tomar conta de dois de três irmãos, filhos de um bandido. O comportamento das crianças leva Lucky Luke ao desespero, mas ainda assim, claro que é ele que vai resolver um conjunto de questões, porque os os xerifes estão mais preocupados com a burocracia e a papelada. É curioso saber que Blutch admite ter colocado em cena os seus próprios filhos, incluindo o seu mais novo, autista, que inspira a desarmante personagem de Casper.
A cereja no topo do bolo é um extenso caderno de extras que contem esboços, exemplos de planificação uma biografia e uma entrevista com o autor. E ainda, uma história curta de cinco páginas, criada em 1989, de Pecos Jim, uma personagem de western, num episódio em que ele se encontra com um tal de... Luke, o Sortudo!
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