A obra original é de 2015, precisamente o ano em que estivemos no Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême. Nesse ano, um dos autores que esteve em destaque na programação do Festival, foi o francês François Boucq, que se desdobrou entre sessões de autógrafos e outras iniciativas, de onde se destacou a abertura da exposição "Tatoos", onde pudemos ver algumas imagens de "Little Tulip", o álbum agora lançado pela Ala dos Livros. Publicamos aqui algumas fotografias tiradas na altura.
"Little Tulip" é uma história de sobrevivência e de vingança pessoal, que se desenrola ao ritmo de misteriosos assassinatos que ocorrem em Nova Iorque. Mas "Little Tulip" é, também, a história da vida de Pavel, vinte anos antes dos acontecimentos de "New York Cannibals".
Feito prisioneiro ao mesmo tempo que os seus pais, a infância de Pavel chega ao fim quando, aos sete anos de idade, descobre o inferno do Gulag. Separado dos seus, é forçado a absorver as regras que regem o seu novo universo: a violência permanente e o poderio absoluto dos chefes dos gangues. Convertido num temível lutador, Pavel consegue sobreviver como tatuador graças ao que aprendera com o pai e às lições do seu novo mestre de desenho. Com o decorrer dos anos, a fama de Pavel estende-se a todos os campos e o seu talento torna-se uma lenda.
Prequela de "New York Cannibals", lançada em Portugal também pela Ala dos Livros em 2020, ao mesmo tempo que em França, "Little Tulip" é mais uma brilhante obra de François Boucq na adaptação do escritor Jerome Charyn.
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