Esta é a história de vida do músico Adriano Correia de Oliveira que é contada agora nesta banda desenhada, com o título "O Perigoso Pacifista - Histórias de Adriano Correia de Oliveira", da autoria de Paulo Vaz de Carvalho e João Mascarenhas, uma edição em parceria de "A Seita" e do "Centro Artístico Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira".
Este livro de BD e como não podia deixar de ser, por se falar de um músico, inclui ainda um CD onde se reúnem sete dos maiores êxitos de Adriano Correia de Oliveira:
1 – Minha Mãe (1962)
2 – Trova do Vento que Passa (1963)
3 – Cantar de Emigração (1970)
4 – Canção com Lágrimas (1970)
5 – E Alegre se Fez Triste (1971)
6 – Tejo que Levas as Águas (1975)
7 – Vira Velho (1980)
Assim a editora "A Seita" e o "Centro Artístico Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira" associaram-se para esta edição, inserida nas comemorações do nascimento de Adriano, uma obra desenvolvida em conjunto por dois autores ligados, não só à Associação, mas também à memória e vida de Adriano, especialmente Paulo Vaz de Carvalho, que com ele privou ao longo da sua vida, e que ajudou a relembrar e a fixar momentos do dia-a-dia de uma vida que marcou os inícios do Portugal em que vivemos. João Mascarenhas, autor de banda desenhada já confirmado e com obra feita, dedicou-se a ilustrar esta biografia, mas também, em muitas das suas páginas, a Coimbra dos seus tempos de estudante, a mesma Coimbra que ajudou a criar a pessoa de Adriano Correia de Oliveira.
Para terminar aqui ficam as palavras de Paulo Monteiro e José Barata-Moura:
“Boa parte da alma cantada da Revolução dos Cravos passa pelos acordes e pela voz de Adriano. E é boa parte dessa alma que nos é revelada neste livro. A vida como ela é, contada de forma sublime neste livro encharcado em humanidade e poesia. Um livro que reverbera a vida de Adriano mas que fala essencialmente da condição humana, trazendo o músico para o nosso convívio, para a nossa intimidade.”
Paulo Monteiro - Director do Festival de BD de Beja e autor de BD
“As pranchas que o leitor vai percorrer materializam uma articulação inteligente – superiormente conseguida – de textos com imagem e de imagens que são texto. Nelas, o encadeado das estórias devolve-nos ao prazer da vista fragmentos de história que fazem pensar. Arrancam ao esquecimento cenas e cenários que os mais velhos recordarão, e que à descoberta dos que depois vieram, e vierem, se entregam. (...) No objecto cultural agora presente, Paulo Vaz de Carvalho e João Mascarenhas depositam uma homenagem a que todos aqueles que com o Adriano tiveram a sorte de conviver gostariam de associar o testemunho.”
José Barata-Moura (do prefácio)
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