terça-feira, 19 de novembro de 2024

A nossa leitura de "unORDINARY", de Uru-chan - edição ASA


Voltámos a ler uma edição que veio do webtoon. Neste caso "unORDINARY", editado pela ASA e da autoria de Uru-chan.

Percebemos que tínhamos à frente uma história que envolvia estudantes de um colégio, com poderes mágicos, o que nos fez recordar o Harry Potter, mas não podíamos estar mais longe. Somos fãs do famoso feiticeiro criado pela J. K. Rowling e até um pouco geeks, e deste unORDINARY não ficámos tão fãs quanto isso.

Mesmo tendo em conta que é direccionado para uma faixa etária mais jovem, não achámos o conteúdo nada de transcendente. As personagens são praticamente todas elas violentas, de uma violência gratuita e sem sentido, parecendo meninos mimados que à menor contrariedade, se lançam logo com agressividade, para cima de algum alvo. Ainda para mais, cada personagem é dotada de um poder especial, portanto os alunos desta escola acabam por ser, para além de violentos, muito competitivos. Estamos num mundo do fantástico, com algumas semelhanças com a realidade, o que ainda é mais preocupante. Como se tudo isto não bastasse, ainda existe uma ordem social na escola, o que faz com que os mais fortes, maltratem os mais fracos.

Salva-se (até ver) o protagonista, o John, um jovem que apesar de parecer normal e discreto e aparentemente sem nenhum tipo de poder, está sempre sob ameaça dos alunos de elite. No entanto, ele acaba por se tornar próximo de Seraphina, uma aluna de elite considerada a Ás mais poderosa da Realeza e acaba por ser mais protegido por ela nos corredores da escola Wellston High. Claro está que essa relação vai criar invejas, instabilidade e mais violência, mas aos poucos, John, até aqui sempre habituado a ser saco de pancada, começa também ele a reagir de forma violenta e a vencer, o que levanta suspeitas sobre o seu passado e a sua vida.

Dissemos mais acima que não tínhamos ficado fãs da série, mas qualquer coisa de mágica ela deve ter, porque afinal agora queremos saber a continuação da história, uma vez que este primeiro volume deixou muitas questões em aberto.





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