Não podíamos deixar de voltar a falar deste grande acontecimento que são os 60 anos da Mafalda, ainda mais porque em nossa opinião e passados todos estes anos, estas tiras podiam ter sido feitas hoje, pois estão atualizadíssimas, por muito que possa fazer confusão.
Esta nova edição comemorativa dos 60 da Mafalda com mais de 600 páginas (!!!), editada pela Iguana, contém todas as tiras publicadas e feitas pelo genial Quino e é um livro obrigatório para qualquer bedéfilo.
Mas para quê falar mais sobre este fenómeno, quando Umberto Eco disse tudo: «Mafalda é uma heroína do nosso tempo.»
Publicamos a capa, uma imagem da evolução da personagem nas tiras em três momentos e algumas fotos da bem conseguida exposição realizada no Amadora BD intitulada "Mafalda, uma inconformista de 60 anos" e onde até podíamos tirar uma fotografia na sua companhia.
Parabéns MAFALDA, a contestatária!!!
A sinopse
Inconformada, única e inesquecível, a Mafalda é uma irreverente criança de seis anos dotada de uma personalidade forte e de uma mente inquisidora, com um olhar crítico sobre as complexidades e contradições do mundo em que vive e uma obstinação em não fechar os olhos e a boca! Defensora dos direitos humanos, a Mafalda opõe-se sagazmente às guerras, injustiças e desigualdades. E, acima de tudo, luta por que se acabe com a sopa no mundo, e com a prepotência de quem a quer impor.
Toda a Mafalda é a edição completa que reúne todos os desenhos e tiras que Quino, o seu brilhante criador, fez da sua personagem mais querida. Com prefácio de Umberto Eco, que considera a Mafalda «a heroína do nosso tempo», esta edição inclui uma contextualização histórica das tiras, homenagens de personalidades internacionais e portuguesas do mundo das artes e do espetáculo, entre outros materiais inéditos, que nos mostram que, após sessenta anos, as observações ousadas e perspicazes da Mafalda continuam tão pertinentes como nunca.
Sobre o autor - Quino
Quino, pseudónimo de Joaquín Salvador Lavado, foi um autor de banda desenhada, caricaturista e ilustrador argentino que nasceu em 1932 e que faleceu no dia 30 de setembro de 2020, com oitenta e oito anos. Formou-se em Belas-Artes e trabalhou desde então como desenhador, mas só viu o seu trabalho devidamente reconhecido quando, de uma campanha publicitária malsucedida, nasceu Mafalda, a sua personagem mais emblemática. As tiras de Mafalda foram publicadas ao longo de dez anos em vários jornais argentinos, tendo alcançado um enorme sucesso em diversos países e sido traduzidas para inúmeras línguas. Quino foi distinguido várias vezes. Recebeu o Troféu Palma de Ouro do Salão Internacional de Humorismo de Bordighera, o Prémio B'nai B'rith Derechos Humanos e o Prémio Quevedos de Humor Gráfico (2001). Em 2014, ganhou o prestigiado Prémio Príncipe das Astúrias na categoria de Comunicação e Humanidades.
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