segunda-feira, 10 de abril de 2023

A nossa leitura de "Mattéo 6 - Sexta Época (2 de Setembro de 1939 - 3 de Junho de 1940) - Edição Ala dos Livros


Para nós “Mattéo”, era uma das séries que aguardávamos com expectativa o seu final,  expectativa essa que não nos deixou indiferentes e podemos considerar desde já uma série magistral!

Este sexto volume que conclui as aventuras de Mattéo, passadas entre 2 de Setembro de 1939 e 3 de Junho de 1940, mas que começaram na Primeira Guerra Mundial (1918) e que terminam durante a Segunda Guerra Mundial (1940), começa mais concretamente na revolução russa, passa pela guerra civil espanhola e termina durante a invasão de França pela Alemanha nazi. Durante este período, Mattéo pretende defender os seus ideais democráticos, sendo por isso um lutador indiferente à morte.

Esta sexta época começa com Mattéo preso, considerado um fora-da-lei e que nem é bem vindo em França, mas é demasiado arriscado ficar em Espanha. Surpreendentemente é libertado e vai ao encontro de um velho amigo Paulin em Collioure e ao reencontro da sua mãe, onde tenta reencontrar-se com o seu passado, bem com o seu filho. Ele também reencontrará Juliette, mas parece continuar a ter um fraquinho pela bela Amélie. 

Toda esta história, imaginada por Gibrat leva-nos a um final bastante grandioso e com algumas surpresas, pois esta viagem pessoal de Mattéo passa agora pela história da Segunda Guerra Mundial e termina nas praias e no mar de Dunquerque...

Quanto ao desenho, é, como podemos dizer, simplesmente exímio e perfeito. Sempre considerámos Gibrat um autor como sendo um dos melhores da actualidade, facto mais do que provado nesta série. A sua linha não só é fina e delicada, como ao passar pelas páginas nos mostra uma fluidez de desenho, sem paralelo.

Em resumo, é uma bela e grande série que chegou ao fim, que passa quase por um quarto de século, cujo herói, que é definitivamente muito cativante e lutador, transporta ilusões e esperanças através do seu romantismo e paixão por belas mulheres.

E tudo termina com: “Afinal, é como se fosses meu pai...”

Esta é mais uma excelente edição e série da Ala dos Livros.

Por fim recordar que já tínhamos dado a nossa opinião a este excelente livro por Miguel Cruz e que podem ver em: https://juvebede.blogspot.com/2023/02/a-opiniao-de-miguel-cruz-sobre-matteo-6.html






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