quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

A nossa leitura de "A Arte da Guerra" (Uma aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque) - edição ASA



Não é fácil começar a escrever sobre este livro com o título A Arte da Guerra, com desenhos e cor de Floc’h, e argumento de Jean-Luc Fromental e José-Louis Bocquet. 

Para começar e como já tínhamos escrito antes, atenção que este não é um álbum tradicional da série, é o volume 0 de uma colecção intitulada "Um outro olhar sobre Blake e Mortimer". Desde logo visualmente se diferencia, com desenhos de grande dimensões e sem tantos detalhes como estamos habituados. Aliás na capa, de que gostámos, está definida como “Uma aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque, segundo os personagens de Edgar P. Jacob”. 

Mas antes de começar a história, mais uma chamada de atenção para os desenhos, a cor e principalmente para os tamanhos de muitas vinhetas, que são bem grandes, com muitas variações de dimensões e de número por prancha, entre quatro e oito vinhetas, sendo o seu posicionamento muito destinto. 
Em relação à história, parece que em alguns momentos já Blake e Mortimer tiveram as mesmas situações e acontecimentos em outros livros, sem falar do coitado do Coronel Olrik, que mais vez faz de vilão ou mau da fita como queiram. Com isto não estamos a dizer que a história não está bem contada ou que não tem interesse, até porque Nova Iorque tem muitos pontos de interesse por onde a narrativa se vai passar, com suspense e intriga e ação como nas aventuras tradicionais. 

Só para saberem, tudo começa no avião onde Blake e Mortimer viajam para Nova Iorque, cidade onde Blake vai fazer um discurso nas Nações Unidas sobre desarmamento bilateral, e mais não dizemos… 

Por fim não acompanhamos as muitas críticas negativas que se escreveram lá fora, pois quem é purista tem dificuldades em sair desse papel e ser objectivo naquilo que diz.

Assim consideramos um álbum que recomendamos a sua leitura, bem editado pela ASA ou não fosse um “Blake e Mortimer” diferente dos tradicionais. 

A sinopse: Philip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema "PAR HORUS DEM", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão.




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