Termina hoje a colecção O Assassino, da ASA e do Público. O sétimo e último volume da série é um pouco diferente dos outros, pois em vez de duas histórias, tem apenas uma, intitulada "Pontos de Fuga". Em substituição da segunda história, os leitores podem deleitar-se com várias páginas de "making of".
Pontos de Fuga
O fim do caminho: eis o volume final da grande saga do Assassino.
Cuba, Argentina, Chile… Abalado com a morte do seu ex-comparsa colombiano, o Assassino
entrega-se à introspecção durante algumas semanas de errância pela América Latina, ao sabor dos seus impulsos. Entrar na legalidade e envolver-se mais na sua parceria com Haywood na empresa petrolífera cubana Petroleo Futuro Internacional? Tentar desaparecer, de uma vez por todas no coração da floresta, com a sua companheira e o seu filho? Contudo, não terá a possibilidade de remoer durante muito tempo sobre o seu niilismo radical. Devido ao seu passado violento, é apanhado por dois agentes secretos franceses na capital chilena, pelo que este solitário inveterado não terá alternativa senão seguir o caminho traçado por si muitos anos antes, optando categoricamente pela independência e o anonimato definitivo, de armas na mão…
Luc Jacamon (desenhador)
Após frequentar um curso de Artes Aplicadas, Luc Jacamon começou a trabalhar em publicidade. Foi em 1998 que criou com Matz o personagem de “O Assassino”. A primeira obra da série, “Long feu” (Debaixo de Mira), impõe esse universo radical, no qual o leitor fica a conhecer o quotidiano de um assassino profissional, metódico e consciencioso.
Matz (argumentista)
Argumentista, tradutor e consultor de videojogos. O seu primeiro álbum foi “Bayou Joey”, com desenhos de Jean‑Christophe Chauzy. Foi em 1998 que, juntamente com Luc Jacamon, inicia a colecção “Le Tueur”, cujo título em português é “O Assassino”. Ainda na Casterman, publica “DuPlomb dans la Tête” e “Le Dahlia Noir” com Colin Wilson e, posteriormente, “Ellroy”, desenhado por Miles Hyman
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