sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Novidade: chega a 3 de Novembro o quatro volume de Sinais de Afeto - edição Distrito Manga

 


Sinais de Afeto, série de manga, ternurenta e inclusiva já vai no quatro volume, o que está em pré-venda com chegada prevista já para 3 de Novembro.

A sinopse:

Yuki, uma estudante universitária surda que sempre levou uma vida relativamente protegida, acaba de dar um grande passo: tem um namorado! E ele parece ser alguém especial. Itsuomi é um poliglota viajado, trabalhador e, além disso, um verdadeiro encanto. Yuki ainda mal consegue acreditar que Itsuomi lhe perguntou tão naturalmente: «Queres namorar comigo?» Mas não pode deixar de se questionar: quando é que Itsuomi começará a abrir-se com ela sobre o seu passado e os seus sonhos para o futuro? Será apenas um capricho ou algo real?




Novidade: Presença Comics lança o décimo quinto volume de Solo Leveling


Editado pela Presença Comics, chegou o décimo quinto volume do fenómeno da manhwa que já tem milhões de leitores em todo o mundo!

Depois de despertar o verdadeiro poder do Monarca das Sombras, Seong Jinu enfrenta três monarcas numa série de batalhas decisivas. Recusando-se a viver numa eterna ilusão, Jinu regressa à realidade para proteger a Terra e aqueles que ama. Com o Exército das Sombras ao seu lado, prepara-se para a guerra que se aproxima, até porque há ainda uma ameaça que não pode ser ignorada: o Rei dos Dragões está prestes a surgir...

Uma jornada cheia de ação, revelações e dilemas emocionantes de tirar o fôlego. Continua a saga Solo Leveling, que já conquistou milhares de leitores portugueses e que já tem anime e videojogo.






A nossa leitura de "O Homem de Negro", de Grégory Panaccione e Giovanni Di Gregorio - Edição ASA


Lemos este livro logo que saiu, mas ainda não tínhamos tido oportunidade de falar sobre ele. E dado que o desenhador, Grégory Panaccione, estará por cá hoje e durante o fim de semana, no Festival Amadora BD, faz sentido falarmos agora desta obra "O Homem de Negro", que tem argumento de Giovanni Di Gregorio.

O Homem de Negro contrasta com as anteriores leituras que fizemos de Panaccione (de quem somos fãs), pois esta é mais pesada, tratando do tema de abusos sexuais a crianças. Neste caso uma criança em particular, que é abusada por um familiar e que estamos quase até ao fim para perceber de quem se trata. 

O protagonista é um menino que aparentemente tem tudo para uma infância feliz. Dois pais que o adoram, uma boa casa e um cãozinho que é o seu grande amigo. Porém, todas as noites o menino é atormentado por um pesadelo: aparece sempre um “homem de negro” que o aterroriza, até ele acordar. 

Mattéo, a criança, lida com esse problema conforme pode e de uma forma que também só vamos perceber no final, mas ele vai ter que enfrentar esse “homem de negro” que o deixa paralisado, para se poder libertar do horror em que vive. Ele não entende bem o que se passa, mas percebe o medo que tem e que associa à escuridão, apesar de estar em casa e supostamente em casa devia sentir segurança.

O tema é tratado com muita sabedoria e sensibilidade e ficamos a pensar em quantas crianças poderão sofrer como Mattéo, em silêncio, e por vezes sem entenderem bem o que estão a fazer-lhes e ao não entenderem, não conseguem verbalizar o que se passa, nem queixar-se.

Essa invisibilidade de um flagelo que acontece à porta fechada é aqui muito bem representada, pois na realidade nunca vemos nada, mas sabemos que uma presença ameaçadora está sempre presente. Até o  título, desde logo remete-nos para o medo, tipo bicho-papão na escuridão. 

O que é curioso é que sendo um livro para adultos, os desenhos de Panaccione desta vez são mais infantilizados, como se se tratasse de um livro para crianças. Desde logo sobressai uma coisa em que o desenhador é exímio, que é a expressividade das personagens. Já tínhamos visto isso no Oceano de Amor e Alguém com Quem falar. A tristeza, a raiva, a vergonha, a desorientação, o desespero, são muito bem espelhados nos rostos dos intervenientes da história.

Um livro muito bom, muito forte, com uma história densa, mas de enorme sensibilidade, que nos atinge como um murro no estômago.





quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Novidade: Juvebêdê 101 já estará disponível neste último fim de semana do Amadora BD

 


Conseguimos ter o novo Juvebêdê impresso e disponível (n.º 101) para entregar neste último fim de semana no Amadora BD.

Depois do número 100 tão especial que editámos em Abril, voltamos à revista com as rubricas habituais. E porque a anterior revista foi diferente, estamos agora a fazer a primeira deste ano, nos termos habituais, o que implica estarmos muito atrasados em relação aos livros editados, às notícias breves, exposições e festivais.

Assim, neste número o destaque vai para o Coimbra BD 2025 e o Cartoon Xira 2025, ficando para o próximo número o Festival de Beja e o Festival Maia BD.

Para além dos destaques, estão também nesta revista as rúbricas Juve Galeria (com um magnífico autógrafo de um grande autor japonês de manga, Junji Ito!), o Juve Internacional e a habitual e imperdível crónica de Miguel Cruz, não faltando uma vasta variedade de sugestões de leitura (com muitos livros em atraso como referimos), que reflete o forte ritmo editorial na área da banda desenhada desde o inicio do ano até agora.

Boas leituras e até lá!








Governo anunciou ontem a criação do Prémio Nacional de Banda Desenhada, com valores de 10.000€ para cada uma das três categorias

Ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, visita o Festival Amadora BD, 29 outubro 2025 (Mariana Valle Lima)

Esta é uma notícia histórica: foi anunciada ontem, pela Ministra da Cultura, Juventude e Desporto, durante uma visita ao Festival Amadora BD, a criação do Prémio Nacional de Banda Desenhada, uma iniciativa que pretende valorizar a 9.ª arte no âmbito das políticas públicas do Governo para o livro e criação artística.

Segundo a Ministra, Margarida Balseiro Lopes, "Trata-se de um impulso à promoção e desenvolvimento da BD em Portugal. Como expressão artística singular, a Banda Desenhada merece ser estimulada e reconhecida e é esse sinal que estamos a dar aos nossos autores e editores".

Segundo comunicado do Governo, o Prémio Nacional de Banda Desenhada terá uma periodicidade anual e será dividido em três categorias distintas. Cada categoria será premiada com o valor de 10.000 euros, sendo que a Obra do Ano incluirá um apoio adicional de 1.500 euros para a deslocação do autor ao Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême.

As categorias são as seguintes:

O Prémio Carreira vai distinguir uma personalidade singular ou coletiva, nacional ou residente em Portugal, com percurso reconhecido no setor da banda desenhada. 

O Prémio Obra do Ano vai reconhecer uma obra original de banda desenhada publicada em Portugal no ano anterior ao concurso, da autoria de criadores portugueses ou residentes em território nacional. 

O Prémio Inovação em BD é indicado para projetos, obras ou trajetórias que demonstrem contributos excecionais para a inovação na banda desenhada portuguesa, seja ao nível formal, narrativo, tecnológico, editorial ou de mediação. 

A entrega do Prémio Nacional de Banda Desenhada será realizada anualmente a 18 de outubro, o Dia Nacional da Banda Desenhada desde 2024. A Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) será responsável pela gestão do processo de candidatura, avaliação e divulgação. 

O regulamento estabelecerá critérios de apreciação baseados na qualidade artística e literária, impacto cultural e social, e será publicado até ao final de 2025, permitindo o lançamento das primeiras candidaturas no início de 2026.

Novidade: Eva está de volta com "Sou um anjo perdido (Um policial em Barcelona)", de Jordi Lafebre


Segundo Lafebre, há personagens com quem os autores criam uma ligação especial. Elas impõem-se de tal maneira que não há forma de lhes resistir. Foi o que aconteceu com Eva, que Lafebre afirma que, depois de "Sou o seu silêncio", volta agora mais louca, inteligente e doce do que nunca.

Sou um anjo perdido - Um policial em Barcelona, é uma das novidades da Arte de Autor, que irá para as livrarias esta semana e que estará disponível de novo no Amadora BD já este fim de semana.

A sinopse:

Óculos escuros, cigarro nos lábios, pele sobre uma mini saia, a psiquiatra excêntrica Eva Rojas está de volta! Dezoito meses após os episódios relatados em Je suis leur silence, ela observa de cima de um guindaste duas pernas que sobressaem de uma laje de betão, o que não augura nada de bom. A inspetora Merkel e o seu adjunto Garcia terão de interrogá-la como única testemunha ocular. Mas nada é simples com Eva: ela aceita responder, mas apenas na presença do seu… psiquiatra! E então conta em detalhe à polícia, mas também ao Dr. Llull, os sete dias que antecederam o incidente.

Um dos seus pacientes, João, 19 anos, estrela em ascensão do futebol, desapareceu. O clube responsabiliza-a e exige que ela o encontre em seis dias. Para o bem e para o mal, Eva pode contar com as «vozes» que a acompanham, as de suas antepassadas, falecidas há muito tempo, mas ainda muito presentes! E ainda mais presentes quando Eva visita sua mãe no hospital psiquiátrico ou quando se aproxima um pouco demais dos neonazistas…

Jordi Lafebre teve a excelente ideia de voltar a reunir as personagens de Je suis leur silence para uma nova investigação! Alterna o suspense e o humor em diálogos irresistíveis, sem deixar de evocar as neuroses que se transmitem de geração em geração… Um regresso inesperado e mais do que bem-sucedido!





quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Novidade: inVISÍVEIS – Histórias de Banda Desenhada Que Desmistificam Preconceitos sobre a Deficiência



A CERCIOEIRAS, Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidade CRL, comemora 50 anos de missão com o lançamento do livro inVISÍVEIS – Histórias de Banda Desenhada Que Desmistificam Preconceitos sobre a Deficiência, uma antologia inédita que reúne alguns dos mais talentosos autores da banda desenhada contemporânea portuguesa. A obra será apresentada no Festival Amadora BD, no dia 2 de novembro, às 17h20.

O livro conta com seis histórias de banda desenhada, com seis olhares artísticos distintos, mas com o mesmo compromisso: a inclusão e a empatia. Cada narrativa mergulha em experiências que cruzam a vivência da deficiência com a missão transformadora da CERCIOEIRAS, dando corpo a histórias que refletem sobre barreiras sociais, invisibilidades e a urgência de construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva. Coordenado por Hugo Pinto, o livro conta com histórias assinadas por Daniel Maia, Joana Afonso, Luís Louro, Osvaldo Medina, Paulo J. Mendes, Ricardo Santo e Susana Resende, e tem capa original de Jorge Coelho.

O livro inVISÍVEIS já está disponível no Festival Amadora BD – nos stands A SEITA e Kingpin Books.




A nossa leitura dos volumes 5 e 6 de As 5 Terras, de Lewelyn e Lereculey - edição ASA

 


Concluímos esta leitura há já algum tempo, mas ainda não tinha sido possível publicar aqui a nossa opinião. Avisamos já de que não seremos originais, pois temos vindo a referir, desde o início da série, que somos fãs d' As 5 Terras. A história em muito se assemelha ao estilo do sucesso televisivo A Guerra dos Tronos e é igualmente viciante.

Além de viciante, é surpreendente e em cada livro há sempre inúmeras reviravoltas. Por isso, quando achamos que a história está a seguir um determinado rumo, somos apanhados na curva e tudo se altera. E agora com o sexto volume, chegou ao fim o primeiro dos cinco ciclos previstos e ficámos em pausa, ansiosos pela continuação, sem saber quando chegará (e se chegará) o próximo ciclo. Vamos ver se a ASA continua com a publicação da série. Assim esperamos.

Este primeiro ciclo, Angleon, foi centrado no reino dominador, onde vivem os grandes felinos e é a ilha central. Lembramos que as personagens são todas antropomórficas e as várias espécies animais correspondem aos diferentes reinos. Os outros quatro são: Lys é a terra dos primatas e será o foco do segundo ciclo; Arnor é uma terra fria, onde habitam os ursos e os lobos e a ela será dedicada o terceiro ciclo. Erinal é a terra dos herbívoros, ocupada por um povo diverso e tolerante e Ithara é uma terra desértica, onde vivem os répteis. 

Nestes dois álbuns, quinto (O objeto do vosso ódio) e sexto (Não terei forças), o ritmo intenso manteve-se, assim como as intrigas, estratégias políticas, conspirações, traições, amores e luxúria, violência e sede de poder. A complexidade e a violência intensificam-se e temos de estar com atenção para perceber a importância de cada personagem (e são muitas!). Ninguém sai incólume num reino onde as revoltas e os confrontos sobem de tom.

Mederion, que ocupa agora o trono, quer mudar o país e proceder a reformas, mas a sua sede de poder aliada à sua inexperiência, vão voltar-se contra ele. Também outras personagens que chegam a Angleon vão criar ainda mais tensão.

Tudo perfeito nesta série de fantasia que está ao rubro, com uma enorme riqueza visual, seja com os cenários medievais incríveis ou o guarda-roupa perfeito, desenhos e cores de que gostamos muito, história complexa, mas bem construída. Um trabalho de excelência da autoria do colectivo de argumentistas Lewelyn (David Chauvel, Andoryss et Patrick Wong), com desenhos de Jérôme Lereculey.







Novidade: finalmente o quarto e último volume da série O Castelo dos Animais já está à venda no Amadora BD

 


E eis que chega ao fim uma das nossas séries contemporâneas favoritas: O Castelo dos Animais. Este quarto e último volume tem como título "O Sangue do Rei", como os anteriores, é editado por cá pela Arte de Autor, tem argumento de Xavier Dorison e desenhos de Félix Delep. Em breve está nas livrarias (12 de Novembro), mas este fim de semana estará de novo disponível no Amadora BD, pois no fim de semana passado esgotou!

A sinopse:

É uma pequena vitória para os animais: o ditador Sílvio teve de se resignar a organizar uma votação… e, portanto, talvez a colocar o seu mandato em jogo! No Castelo, a campanha para a eleição presidencial está em pleno andamento e, do lado do touro-déspota, todos os golpes (baixos) são permitidos. Mas o Movimento das Margaridas está mais mobilizado do que nunca para derrubar o touro ditador, também decidido a lembrar todas as injustiças das quais os animais são vítimas! Será que Miss B, César e Azelar vão conseguir derrotar o cruel touro Sílvio? A liberdade está ao alcance das patas?





terça-feira, 28 de outubro de 2025

Decorreu ontem a apresentação oficial de Astérix na Lusitânia para uma plateia de mais de 500 pessoas


Os 500 lugares previstos para a apresentação/conversa de Astérix na Lusitânia com Hugo van der Ding e os autores Fabcaro e Didier Conrad, foram insuficientes para a multidão que ocorreu ao Corte Inglés para assistir ao evento. Foi de tal forma que a organização Leya/El Corte Inglés, acabou por permitir que muitas pessoas se sentassem nas escadas, para não perder pitada sobre a nova aventura dos nossos amigos gauleses.

O livro estava à venda no local, com ofertas exclusivas e preparadas para a ocasião e cedo se começou a formar fila para comprar o livro e para fazer o check in, tendo em conta que as inscrições para assistir tinham de ter sido feitas previamente.

A conversa conduzida por Hugo van der Ding e pelo editor Vítor Mota, foi agradável e divertida, tendo os autores contado alguns pormenores sobre as fases de produção do álbum, pesquisa e escolhas de factos históricos relevantes, personalidades, gastronomia, etc.










Os grandes vencedores dos Prémios de Banda Desenhada da Amadora 2025 foram...


Este fim de semana estivemos no Festival Amadora BD, como não podia deixar de ser. Claro que temos fotos e muito para vos mostrar, mas por agora o destaque vai para os vencedores dos Prémios de Banda Desenhada da Amadora (PBDA), que foram anunciados na cerimónia que decorreu no final da tarde de domingo, 26 de Outubro.

A cerimónia, que teve como apresentador Rui Alves de Sousa, da Antena 1 (programa Pranchas e Balões), realizou-se no Núcleo Central do Festival, no Parque da Liberdade e iniciou com a atribuição dos prémios do Concurso Municipal de Banda Desenhada da Amadora (diversos escalões).

Depois disso, começou o momento mais esperado do festival, o anúncio dos grandes vencedores dos PBDA, e à excepção de uma das categorias, pela primeira vez estamos em total sintonia com as escolhas do júri. 

Pelo quinto ano consecutivo, foi distinguido com um prémio pecuniário de € 5.000, a Melhor Banda Desenhada de Autor Português, que este ano foi atribuído a Luís Louro, pelo livro Os Filhos de Baba Yaga. Prémio mais do que justo! E outro grande vencedor da noite foi a extraordinária obra "O meu irmão", que arrecadou a vitória em duas categorias. Eis a lista completa:

Melhor Obra de Banda Desenhada de Autor Português - Os Filhos de Baba Yaga, de Luís Louro, das editoras A Seita e Arte de Autor

Melhor Obra Estrangeira de Banda Desenhada Editada em Português - O Meu Irmão, de JeanLouis Tripp, da editora Ala dos Livros

Melhor Edição Portuguesa de Banda Desenhada - O Meu Irmão, de JeanLouis Tripp, da editora Ala dos Livros

Prémio Revelação - Tales from Nevermore, de Pedro N. e Manuel Monteiro, da editora Ala dos Livros

Melhor Fanzine / Publicação Independente - Tuas Palavras Minhas, de Ana Margarida Matos (Centro de Língua Portuguesa Camões IP - Bruxelas / Bedeteca de Beja)

Foi atribuído o Troféu de Honra, a título póstumo, a Filipe Duarte Pina pela qualidade e relevância da sua obra para a banda desenhada nacional, destacando obras como BRK (com desenho de Filipe Andrade) ou a mais recente série Macho-Alfa (com desenho de Osvaldo Medina).

Houve ainda direito a uma Menção Honrosa na categoria Prémio Revelação atribuída à obra Borboleta de Madeleine Pereira, por esta se assumir como uma primeira obra de assinalável relevância, quer para a autora, quer para a banda desenhada portuguesa.

O júri da edição 2025 dos Prémios de Banda Desenhada da Amadora foi composto por três jurados – Hugo Pinto (Presidente do Júri e representante do Município da Amadora), crítico literário e especialista em banda desenhada, Paulo Monteiro, Presidente do Clube Português de Banda Desenhada e Rui Cartaxo, investigador e especialista em banda desenhada.