quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

A nossa leitura de "Os crimes do ABC"


A colecção Hercule Poirot, que reúne adaptações para Banda Desenhada dos romances policiais de Agatha Christie prossegue a bom ritmo e a prova é que a editora Arte de Autor já lançou mais um título, que estará disponível esta semana nas livrarias, intitulado "Encontro com a morte". Mas, por agora, vamos concentrar-nos na leitura de "Os crimes do ABC" que concluímos há poucos dias, que conta com argumento/adaptação de Frédéric Brémaud e desenhos de Alberto Zanon.

Em primeiro lugar uma pequena nota para um pormenor da capa que achámos piada. O facto do nome da editora estar no lugar da marca da máquina de escrever. 

"Os crimes do ABC" é um dos grandes clássicos de Agatha Christie, que se revela algo sombrio e maquiavélico. De facto o verdadeiro criminoso consegue premeditar friamente todos os crimes, levando as restantes personagens, e também a nós leitores, numa outra direcção. O que nos vale é o famoso Poirot que nos abre os olhos no final e nos revela todos os meandros de cada crime. Ao longo da história a ansiedade vai crescendo e a curiosidade também. Detectives caseiros que somos nós, os leitores, vamos fazendo suposições e tendo as nossas desconfianças, mas somos uns amadores diante do experiente detective. 

Esta colecção é uma grande aposta da editora Arte de Autor, pois todas estas adaptações cumprem o mesmo propósito dos romances originais: agarram-nos da primeira à última página.

A história: Uma corrida contra o tempo e um guia de transportes como única pista. Aqui encontramos Hercule Poirot às voltas com um adversário desconcertante, que o avisa dos seus crimes e o desafia a detê-lo. Um desafio considerável para quem afirma ser o maior detective do mundo. Enquanto toda a Inglaterra observa com paixão e suspicácia, será Hercule Poirot capaz de pôr fim a esta série de assassinatos por ordem alfabética?








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