quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

A nossa leitura de "Sapiens Imperium" - Edição integral e a passagem de Jorge Miguel pelo Amadora BD


Depois do sucesso do livro “Shanghai Dream” em português no ano passado, o desenhador Jorge Miguel foi um dos nomes sonantes deste último Festival Amadora BD 2021 e onde foi apresentado o novo livro “Sapiens Imperium" - Edição Integral, com argumento do escritor americano Sam Timel. Mas agora falemos deste recente livro “Sapiens Imperium" - Edição Integral em mais uma coedição das editoras A Seita e Arte de Autor  e que reúne os dois álbuns, originalmente editados pela Humanoïdes Associés.

"Sapiens Imperium" é uma história oposta a nível temporal do livro editado anteriormente em Portugal por Jorge Miguel, pois se “Shanghai Dream” era passado durante a 2.ª Guerra Mundial, este é uma história de ficção cientifica passada num futuro muito distante. A história começa onde o poder é dominado por uns (Kerkans) e onde outros (Khelek e aliados) são escravizados e prisioneiros numa lua abandonada “Tazma”. É por isso uma luta pela libertação e resistência, apesar das rivalidades entre si e que os divide por várias facções. Destaque também para a cronologia no final do livro e referir ainda que a história pode continuar, pois no final termina com “Fim do primeiro ciclo” podendo assim aprofundar mais a história e a sua narrativa. É por isso um livro bastante interessante e que tem tudo para ter uma "boa" continuação, tanto a nível do desenho como do argumento. Por fim a informação da A Seita que este é oficialmente o último livro editado em 2021 e que já está nas livrarias.

Tal como já dissemos, o autor esteve presente num primeiro fim de semana do Amadora BD fisicamente para autógrafos e teve dedicada pelo festival uma excelente exposição com o título “O bom filho à casa torna” – Retrospectiva de Jorge Miguel. Tivemos a oportunidade de visitá-la na Galeria Municipal Artur Bual e não podemos deixar de referir que existia um pequeno catálogo sobre ela, ponto importante, pois assim fica a mesma documentada. Só um aspecto negativo, a localização, se bem que entendemos o ponto de vista da organização, em ter espaços municipais com actividades do Festival Amadora BD por toda a Amadora, mas mais uma vez se percebe que tudo o que seja fora do núcleo central será pouco visitado infelizmente. Uma exposição destas merecia ser visitada por mais público e que aqui mostramos algumas fotos. 








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