quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

A nossa leitura de Sambre (volumes V e VI), de Yslaire - edição Arte de Autor


De todos os volumes da série Sambre, este foi o que gostámos mais, que contem os episódios V e VI.  Talvez por ser o menos sombrio e o que quebra um pouco a monotonia do ambiente parisiense e nos leva para outros cenários, com uma reviravolta na história. Portanto, quando já não esperávamos nada de muito diferente, eis que o autor faz com que a série tenha para o leitor um interesse renovado. Uma série que é já considerada uma obra prima de Yslaire e que recomendamos!

Obscura, trágica, a série Sambre, não deixa de nos apaixonar, principalmente devido aos belíssimos desenhos que nos deslumbram a cada página. Para além dos cenários onde a acção decorre, as expressões faciais é uma das coisas que mais nos atrai, pois a revolta, o nojo, o desespero, o desprezo, a angústia ou a raiva, são muito bem retratados e espelhados nos rostos das personagens.

A editora Arte de Autor espera editar ainda este ano, o volume seguinte com os episódios VII e VIII.

Relembramos a sinopse do que acabámos de ler:

Capítulo V - Terceira geração (1856-1868) - Maldito seja o fruto do seu ventre...

Brest, 1857. Julie sobreviveu. Condenado a prisão perpétua por crimes e actividades revolucionárias, a prisão de Brest é agora o seu universo, antes de Caiena… Durante esse tempo, Bernard-Marie Sambre é educado em Bastide, no culto do seu pai, dos seus antepassados e na negação da sua mãe. Porque a sua tia Sarah decidiu; a terceira geração dos Sambre não pode ser a última…

Capítulo VI - Terceira geração (1856-1868) - O mar visto do Purgatório…

Skyvore Island, maio de 1857… No coração da tempestade, La Desirée sulca as vagas ao largo da Irlanda. A bordo, as forçadas acorrentadas que, em troca da comutação da pena, aceitaram exilar-se em Caiena. Entre elas, a matriculada 3492, aliás Julie Saintange, abandona-se à melancolia. A recordação de Bernard Sambre mistura-se com a de Bernard-Marie, o filho de ambos. O primeiro morreu, o segundo foi-lhe roubado…






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