sábado, 17 de fevereiro de 2024

A nossa leitura de "Dylan Dog - A Picada Mortal", de Ostini e Ripoli - edição A Seita

 


Concluímos a leitura de mais um álbum de Dylan Dog, o célebre investigador do paranormal e tal como os outros, gostámos bastante. As histórias de Dylan Dog são fáceis e rápidas de ler e sempre com um motivo de renovado interesse. Desta vez aqui o foco não é em atividades paranormais, mas sim numa história muito complexa e que leva o protagonista a confrontar-se com o seu passado, tal como já havia acontecido no volume "O Imenso Adeus". Aqui, Dylan Dog vai iniciar uma investigação que lhe é particularmente difícil, uma vez que mexe com recordações muito íntimas. 

É uma narrativa um pouco menos divertida do que o habitual (faltou a presença do mordomo que aqui tem uma participação mínima) e mais sensível, com implicações sociais e pessoais.

Inspirado no romance de Tiffany McDaniel "On the savage side", Picada Mortal é a história de uma família disfuncional onde o bem e o mal se encontram entrelaçados de maneira indistinguível, uma combinação complexa que se irá repercutir ao longo dos anos, da infância até à idade adulta. 

Uma palavra para os desenhos (de Francesco Ripoli) que nas páginas de flashbacks se tornam mais esbatidos, como se fossem desenhados a lápis, que contribui para uma melhor percepção da história e um bom ritmo da leitura. O argumento é de Alberto Ostini e a edição d' A Seita.




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