A editora Casterman vai lançar dentro de dias uma novela gráfica da autoria de Jean-Christophe Chauzy. "Sang Neuf", escrito na primeira pessoa, é um testemunho de rara intensidade, da luta pela vida.
Em 2020, na altura em que o mundo entrou em confinamento, Jean-Christophe Chauzy, estava acamado num quarto esterelizado. Tinha acabado de ser diagnosticado com myélofibrose: a sua medula óssea tinha deixado de produzir plaquetas.
O prognóstico de sobrevivência era de elevado risco e seria tentado um transplante com a sua irmã Corinne como doadora.
Começou então uma violenta batalha contra a doença. Jean-Christophe teve que lidar com o fardo dos cuidados, o desânimo, o medo de morrer. E sendo ele o doente, como é que nessa condição poderia ser marido, pai, filho, amigo, quando apenas se sentia como uma sombra de si mesmo?
Cru e intenso, "Sang Neuf" é um testemunho. Uma história comovente e intransigente da sua luta pela vida, mas também uma vibrante homenagem a todos aqueles que trabalharam, com generosidade, pela sua cura.
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