Já havíamos lido a versão francesa há alguns anos atrás e gostámos bastante. A versão portuguesa chega agora pelas mãos da Arte de Autor e constitui uma boa aposta.
Jean-Marc Rochette presta homenagem à alta montanha: à sua beleza, à sua violência, ao compromisso e à humildade necessários para aí sobreviver. Procura também, através da ficção, encontrar uma porta de saída para o conflito irredutível entre dois pontos de vista igualmente legítimos: o dos pastores, que querem proteger a vida dos seus animais, e o dos parques naturais, que tentam salvar as espécies em vias de extinção.
A acção desenrola-se no coração do Maciço dos Écrins, no Vale de Vénéon. Um grande lobo branco e um pastor vão defrontar-se encarniçadamente, até ao limite das suas forças, acabando por firmar um pacto que lhes permitirá coabitar.
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