domingo, 31 de março de 2024

O balanço da Comic Con Portugal de 2024


Uma semana depois de ter terminado, fazemos agora um balanço do que foram os nossos quatro dias na Comic Con Portugal, edição de 2024. 

Estávamos expectantes com o regresso ao Porto, mas efectivamente o espaço da Exponor é mais adequado ao evento do que o Parque das Nações. O nosso local preferido continua a ser o Passeio Marítimo de Algés, mas são opiniões e cada um terá as suas preferências. Porém, as mudanças trazem sempre coisas boas e outras menos boas e aqui não foi excepção. Vamos cingir-nos à área da Banda Desenhada que é o mais nos interessa. 

Por exemplo, no Parque das Nações, o auditório onde decorreram os painéis (o Spotlight) era muito próximo da zona de autógrafos referentes à BD. Esse isolamento ajudava à organização e à tranquilidade, mas não dava a conhecer os autores ao público em geral presente na Comic Con. 

Desta vez a zona de autógrafos era comum, juntando autores de Banda Desenhada, com autores de literatura, actores de cinema e televisão, etc. E pela primeira vez sentimos o destaque que lhes foi dado tanto desta forma como com a sua presença nas entrevistas no Sapo Stage, à vista de toda a gente que passava naquele pavilhão. No entanto, com tudo o que se passava à volta e com o barulho das várias activações de marca ali perto, não era fácil ter atenção à conversa. 

Para além destas entrevistas, cada autor teve um painel a ele dedicado, conduzido por variadas pessoas, entre os quais nós próprios que tivemos o privilégio de orientar a conversa com Jorge Coelho e a conversa com Teresa Valero. Os nossos e os outros painéis constituíram fantásticas oportunidades de conhecer melhor estes e outros autores como François Boucq, Jordi Lafebre, Juan Díaz Canales ou Miguelanxo Prado, mas foi pena continuar a verificar-se uma fraca audiência. Não queremos estar sempre a bater na mesma tecla, mas esta situação perdura ano após ano e a organização ainda não conseguiu solucionar. O mal não é só da Comic Con, pois em outros eventos também verificamos o mesmo. A realização de painéis ao mesmo tempo em que decorrem os autógrafos faz com que os fãs prefiram marcar o seu lugar nas filas do que estar a assistir aos painéis. Muitos confessaram que gostariam de os ouvir, mas que não prescindiam de tentar conseguir os seus livros autografados. Quanto aos auditórios dos painéis, muitas conversas estavam previstas acontecer no Spotlight, muito próximo da zona de autógrafos, mas que foram deslocalizadas para um pequeno espaço, mal sinalizado, o que fez agravar ainda mais a questão da pouca afluência de público. Já no Spotlight o número de pessoas foi um pouco maior, tendo em conta que este auditório era mais acessível e um lugar de passagem. Ajudou um pouco o passatempo promovido pela organização e a editora Ala dos Livros, que sorteou livros pelas pessoas que foram assistir a painéis de autores daquela editora. 

Falemos agora de autógrafos: sendo um dos melhores anos, senão mesmo o melhor, no que toca à lista de figuras da Banda Desenhada (André Lima Araújo, Daniel Henriques, François Boucq, Frank Cho, Jordi Lafebre, Jorge Coelho, Juan Díaz Canales, Miguelanxo Prado, Mike Grell, Ryan Ottley, Stan Sakai e Teresa Valero), as filas estiveram sempre muito bem compostas e não se viram autores desocupados, como em anos anteriores. Deste lado fomos bem sucedidos e deixamos aqui alguns exemplos dos desenhos que recebemos dos autores, todos eles simpáticos e muito disponíveis. Nas imagens os desenhos de Boucq (que nos fez um desenho 25 anos depois de nos ter dado um autógrafo em Angoulême), Juan Díaz Canales, Jordi Lafebre, Teresa Valero e Jorge Coelho.

Por último uma palavras para o Cosplay, pois não pudemos deixar de reparar que a quantidade de Cosplayers no Norte foi muito superior à das edições de Oeiras e Lisboa. E incríveis!

Até para o ano Comic Con e obrigado pelo convite!








A Gradiva BD apresenta quatro grandes novidades

A Gradiva BD apresentou quatro grandes novidades que estão a chegar. São elas "A Vida Secreta dos Escritores" do célebre Guillaume Musso, livro ilustrado por Miles Hyman; o primeiro de três volumes de Napoleão; o 11.º álbum de Alix Senator, com o título "O Escravo de Khorsabad" e a segunda parte (de três) da Ilíada - A Guerra dos Deuses.

Com maior detalhe iremos falar de cada um, aqui no Juvebêdê.




BDs da estante - 575 - As professias de Nostra - Amouriq e Cazenove - edição Booktree

 


Nostradamus provavelmente “esqueceu-se” de prever que um dia seria um herói da Banda Desenhada, atarefado que estava em fazer as previsões dos outros. Mas é seguro prever que muitas gargalhadas irão acompanhar a leitura deste álbum, que nos mostra um visionário muito charlatão e que não deixar passar sem uma espreitadela (ou, pode-se prever, algo mais) às lindas donzelas que vai observando. Em suma, eis a prova provada que a idade Média não foi a Idade das trevas como muito boa gente diz, pois graças ao nosso amigo Nostra, animação não faltou! E ainda hoje, tantos séculos volvidos, as suas profecias dão que falar!!!

As Profecias de Nostra: “O Ás dos Astros”, de Amouriq e Cazenove, foi editado pela Booktree em 2011.

sábado, 30 de março de 2024

A 5.ª edição do Ilustra BD abre as portas no dia 13 de Abril


Antes do Coimbra BD, do Maia BD e do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, os amantes da nona arte têm outro destino no seu roteiro: a 5.ªº edição do Ilustra BD - Mostra de Banda Desenhada e Ilustração do Barreiro, será inaugurado a 13 de Abril e decorrerá até 31 de Julho.

A programação da 5.ª edição do IlustraBD foi pensada em torno da Liberdade, de forma a comemorar os 50 anos do 25 de Abril. Como tal, nada melhor do que comemorar a liberdade com uma grande exposição da incontornável, irreverente e reivindicativa Mafalda, de Quino, que comemora este ano o seu 60º aniversário. 

Estarão ainda patentes diversas exposições, entre as quais do livro “Mulher Vida Liberdade”, da autora franco-iraniana Marjane Satrapi, em parceria com a Penguin Random House. Em termos de exposição colectiva, a organização estabeleceu uma parceria com a Editora Escorpião Azul, que apresentará uma exposição com obras como “Neon”, de Rita Alfaiate; “O Breve Passado e Outras Histórias”, de Miguel Santos; “Burpszila”, de João Mascarenhas e Luís Graça; “E Depois de Abril”, de Filipe Duarte e André Mateus; e “Muitos Anos a Virar Páginas”, de Hugo Pinto, cujo livro consiste em 10 entrevistas aos editores de banda desenhada portuguesa.

À semelhança das edições anteriores, a iniciativa incluirá uma feira de livro especializada em BD, com sessões de autógrafos e desenho ao vivo. Existirão também ciclos de conversas com autores, workshops e visitas guiadas às exposições.

Em cada edição é convidado um autor para a concepção gráfica e esta 5ª edição do IlustraBD, tem o cunho da ilustradora Sílvia Rodrigues

O evento decorre no Auditório Municipal Augusto Cabrita e a entrada é gratuita.

Novidade: Corvo VII - O Despertar dos Esquecidos - já está em pré-venda na Ala dos Livros!

 


Estamos sempre expectantes quando está para chegar um novo álbum do Luís Louro, mas nunca como agora, estivemos tão ansiosos. Há várias razões. Porque em 2024 se celebram os 30 anos desta mítica personagem lisboeta, porque cada livro tem sido melhor que o anterior e porque desta vez também participámos, respondendo ao apelo do autor, precisamente para festejar as três décadas do Corvo. 

O Despertar dos Esquecidos, edição da Ala dos Livros, é o 7.º (e maior, até agora…) álbum da série O Corvo, o herói criado pelo autor em 1994. No ano em que a série comemora 30 anos de existência, o universo de Luís Louro continua a crescer com novas histórias e personagens.

O Corvo é um super-herói! E um super-herói está sempre atento aos mais inesperados pedidos de auxílio.

Desta vez, a sua busca vai levá-lo a conhecer alguns “residentes” muito especiais. Na companhia dos seus novos amigos, o Corvo encontra um novo propósito que irá mudar a vida de todos.

Entre desafios e descobertas, a chegada do “Pardal” vai abalar a rotina dos dias sempre iguais e despertar os que foram esquecidos.

Mas será que, afinal, o nosso Corvo vai encontrar quem procura?

Muito mais do que uma nova aventura do super-herói menos herói da BD Portuguesa, naquele que é o maior álbum de sempre de O Corvo, esta é uma história emocionante e comovente em que Luís Louro demonstra como o seu universo ainda guarda muitas surpresas e narrativas a explorar.

Porque a alegria de viver não tem idade (e a tentação também não…)!

O livro encontra-se em pré-venda no site da editora Ala dos Livros.






Novidade Cartoon: Cartoonista Chubasco vê editado o seu trabalho em livro - edição Documenta

 


Chubasco é o autor convidado deste ano no CartoonXira e por isso a editora Documenta como habitual, edita um livro com o seu trabalho.

De recordar que podem ver a exposição de Chubasco - "Horizontes Imaginários" com os seus cartoons gratuitamente até dia 25 de Maio, em Vila Franca de Xira, no Celeiro da Patriarcal, entre terça a domingo, das 15h00 às 19h00. 

Aqui fica um excelente texto de Angel Boligán, um autor já convidado anteriormente no CartoonXira.

«[…] a sua assinatura e alcunha era “Chubasco”, um nome que soava refrescante no meio daquele verão quente. Quando lhe perguntei porquê, fiquei a saber que o nome escolhido para a sua assinatura era uma metáfora para as constantes e refrescantes gotas de ideias que um duche proporciona.»

É um excelente fisionomista, capaz de captar a essência dos personagens e traduzi-la no seu próprio «Chubastilo». Além disso, aborda também o humor em todas as suas formas, desde o humor negro e branco ao mais irreverente, assim como a política nacional e internacional, financeira, infantil, cultural, desportiva, novelas gráficas, banda desenhada e animação. Ele domina os programas de criação digital com habilidade e está sempre disposto a ensinar os mais neófitos nessa área.

É comum vê-lo aceitar envolver-se em projetos artísticos de qualquer natureza, basta uma piscadela e um sorriso desafiador para ele pegar nos pincéis e seguir em frente. Chubasco passou pela imprensa nacional e internacional, e o seu trabalho foi publicado em jornais nacionais como El Universal, Reforma, El Economista, La Jornada, as revistas Siempre! e Expansión, bem como em publicações internacionais, no Le Monde e no Courrier International de France.

Ele também faz murais de pequeno e grande formato. Dedica tempo a dar aulas on-line e presenciais de pintura e desenho na sua escola-oficina. […]

Para mim, a sorte tornou-se um privilégio por ter partilhado com ele a aventura da criação durante mais de trinta anos, juntos à espera do ordenado da vida e sem guarda- -chuva, recebendo as gotas deste inesgotável chuvisco (Chubasco) de talento e amizade, capaz de transformar um verão quente numa colorida aguarela de primavera.

Parabéns, Chubas!

sexta-feira, 29 de março de 2024

A opinião de Miguel Cruz sobre "Suzanne", de Tom Humberstone e "Ladies With Guns - Tome 3", de Bocquet e Anlor

 

Suzanne

Com a leitura desta BD já aprendi qualquer coisa: Não sabia quem sequer era Suzanne Leglen, quanto mais conhecer detalhes sobre a sua vida.

Com esta BD fiquei a conhecer também o autor Tom Humberstone, escocês, que esteve, aliás, presente em Angoulême em luta de esforço com a língua francesa…

Suzanne Leglen foi tenista, número 1 do mundo entre 1921 e 1926, pelo que percebi, quer em singles, quer em pares. 

Esta BD one shot editada em França pela Ankama, com um estilo muito próximo dos comics, é muito interessante ao caracterizar a relação difícil e dependente desta tenista com o seu pai e treinador, Charles, que a coloca na vida tenista/desportista desde muito cedo – aos 11 anos – e que a levou a focar-se exclusivamente no desporto, com as consequências naturais no seu desenvolvimento psicológico. Foi a jogadora que mais jovem ganhou um grande título, aos 15 anos.

Com um ar de diva, uma energia aparentemente inesgotável, mas uma saúde frágil, Suzanne permite-nos testemunhar uma época de afirmação e transformação deste desporto no feminino. Assistimos também a momentos de combate interior e força de caráter desta jogadora que tinha um estilo inovador para a época e que era caracterizado como um estilo de bailarina. 

Suzanne teve uma relação conturbada com os media, mas tornou-se uma estrela de notoriedade global, talvez das primeiras no desporto, certamente no ténis. Tornou-se profissional por razões financeiras, o que era um “escândalo” na altura. Morreu antes dos 40 anos por razões não conhecidas, embora na BD se mencione, mais do que uma vez, anemia e leucemia.

Vim mais tarde a descobrir que um dos campos de Rolland Garos tem o seu nome. 

A narrativa é fluída, nunca com um momento que possamos apelidar de “chato”, o foco é colocado nos acontecimentos chave para descrever mais do que o percurso da tenista, as razões do seu comportamento. Os desenhos são realistas, excelentes, muito legíveis, páginas limpas e estrutura clássica. As perspetivas são interessantes e bem pensadas para uma narrativa parcialmente passada nos courts. É notório que o autor se procurou documentar bem sobre roupa, viaturas, estilos de cabelos, etc, da época.




Ladies With Guns - Tome 3

Neste meu comentário, vou novamente fazer referência ao mais recente tomo de uma série que já aqui tinha sido comentada. É raro fazê-lo, seja porque o mercado está crescentemente dominado por One Shots, seja porque normalmente uma vez basta. 

Mas verdade seja dito que esta série é tão atípica, com pontos de interesse diferenciados, mesmo que mais uma passada no “velho Oeste”, que merece este comentário. Será a melhor “coisa” que li nos últimos tempos? Não. Gostei de ler? Sim, bastante.

Nesta série acompanhamos Kathleen, uma inglesa recém-chegada aos Estados Unidos, com o seu marido, e que acaba de ficar viúva e sujeita aos desmandos de um par de marginais, responsáveis pela segurança da caravana que acaba por ser atacada por um grupo de índios. Chumani é uma americana nativa cujo irmão foi morto por Kathleen durante o referido ataque, e que perdeu a família e só pensa em vingança. Abigal é uma jovem escrava fugida (dentro de uma jaula), desenrascada e habilidosa com armas, e que acaba por juntar os esforços das duas anteriores. Daisy é uma ex-professora de caráter forte que ajuda as três anteriores, e Cassie é uma “profissional do prazer” que foge, grávida, depois de ter “aliviado” os seus patrões da caixa das receitas da atividade do estabelecimento, e que vê nas quatro anteriores a sua melhor hipótese de ter ajuda.

Abordando assuntos muito sérios com bastante humor e uma belíssima dose de cinismo, Bocquet no argumento e Anlor no desenho passam uma clara ideia de que se divertiram enormemente com este primeiro ciclo de aventuras das 5 mulheres.

Abigail foge, as suas quatro amigas são presas. Enquanto Abigail tem de enfrentar alguns “fantasmas” do seu passado, Kathleen-Chumani-Daisy-Cassie acabam numa prisão que, como se já não bastassem as faltas de condições, os trabalhos forçados e a violência, nunca viu uma mulher, quanto mais quatro juntas. Mas estas quatro estão habituadas a “dar luta” e acabam por se evadir daquele ambiente onde não se sabe quais os mais ameaçadores, se prisioneiros, se guardas, com muitos estragos e algumas vítimas pelo meio.

Ação (muita), violência (bastante), um desenho dinâmico, com boas escolhas na composição de página, uma narrativa inteligente que através de diálogos de uma excelente qualidade e “precisão”, bem como de alguns flash backs (que nos aprofundam o conhecimento das personagens centrais), apresenta uma visão crítica de vários temas associados à condição feminina (e à estupidez humana).

Apesar de ter sido apresentado como fim de ciclo, seja pelo acolhimento do público, seja pelo que ainda há para descobrir daquelas cinco mulheres, apostaria que a Dargaud dará sequência às aventuras das mulheres com (de) armas.






Novidade: está de regresso a premiada série Reckless com o volume 4 "O Fantasma em ti" - edição G. Floy

 


A par de SAGA, está de regresso a Portugal a excelente série RECKLESS, da autoria dos premiados Ed Brukaker e Sean Phillips. Estes mestres do policial noir e vencedores do prémio Eisner para a melhor novela gráfica do ano de 2021, regressam com uma nova história do desordeiro de aluguer Ethan Reckless, intitulada "O Fantasma em ti". A edição continua a ser da G. Floy Studio Portugal.

Esta é a história:

Apresentamos Anna Keller: os seus problemas são o ofício dela... espera, o quê?! Sim, desta vez, estamos no verão de 1989, Ethan está fora da cidade, e Anna é forçada a lidar sozinha com o caso. Quando uma estrela de cinema lhe pede que investigue os eventos misteriosos da mansão que ela está a renovar, Anna embrenhar-se-á no velho mistério de uma das mais infames casas de Hollywood, um lugar com vários segredos tenebrosos... alguns dos quais poderão custar-lhe a vida.






quinta-feira, 28 de março de 2024

Novidade: Chegou o volume 7 de Solo Leveling - edição Presença Comics


Chegou o sétimo volume do fenómeno da manhwa que já tem milhões de leitores em todo o mundo e que em Portugal é editado pela Presença Comics.

Seong Jinu teve um Segundo despertar. O pior caçador de sempre é agora…um nível S.

Seong Jinu subiu cinco níveis e foi notícia em toda a parte. O interesse dos mestres das guildas aumenta, agora que sabem quem tem participado, sob disfarce, nos seus raids e tem salvado os seus membros.

Entretanto, Jinho é expulso de casa por defender Seong Jinu à revelia do pai, recusando a posição de mestre de guilda. A quem irá ele pedir guarida?

No castelo demoníaco, Jinu continua a missão: quer chegar ao 100.º piso, derrotar o último boss e produzir o elixir que salvará a mãe. Desta vez, com a companhia inesperada de um demónio com uma aparência humana e muito feminina….

Continua a saga Solo Leveling, que também já conquistou muitos de leitores portugueses.



Jorge Coelho é o autor do cartaz e também presença confirmada da 2.ª edição do Maia BD

 


Passada a Comic Con Portugal e o Festival LouriBD, os olhos estão postos nos festivais que se seguem. Já aqui tínhamos mostrado o cartaz do Coimbra BD (25 a 28 de Abril), da autoria de Luís Louro. Desta vez mostramos o cartaz do Maia BD (24 a 26 de Maio), com autoria de Jorge Coelho e com design de Nuno Lourenço Rodrigues.

Jorge Coelho é uma das presenças confirmadas para o Maia BD e a organização promete revelar mais novidades nos próximos dias.

Chegou o terceiro volume da novela gráfica d' O Bando das Cavernas! - edição Booksmile


É a mais recente novidade da BookSmile, o terceiro volume da novela gráfica d' O Bando das Cavernas. E à terceira incursão no género novela gráfica, O Bando das Cavernas decidiu olhar para o universo da BD com Olhos de Manga. É claro que nas mãos do Nuno Caravela isto vai dar pano para mangas, ou seja, muitos trocadilhos, piscares de olhos a miúdos e graúdos, e muita diversão na leitura.

A coleção O Bando das Cavernas, que já fez 10 anos, e passou em 2023 a marca de 1 milhão de livros vendidos, continua a inovar e já está a conquistar a próxima geração de leitores e fãs.

Numa aventura em que algumas coisas só podem ser vistas se as personagens tiverem olhos como os dos heróis da Manga (os mais estilosos da BD, como toda a gente sabe), vamos conhecer o mágico Nada na Manga, a tribo das Mangas Arregaçadas, o Maganão e o Mangueira, e as Meninas dos Olhos…

Alguém escondeu todos os livros de Manga no lugar mais distante e desconhecido da BD. Mas porquê? E que lugar será esse? Para lá ir, o Bando teve de atravessar o curioso Caminho dos Cinco Sentidos. No final, ficou a saber que certas coisas só se conseguem ver com… olhos de Manga. Por isso, abre bem os olhos e diverte-te com esta aventura doida, onde não vão faltar gargalhadas e loucuras inesperadas. Já sabes como é… Junta-te ao Bando!








quarta-feira, 27 de março de 2024

Novidade: Midori edita o terceiro volume da série Mars Red


Já se encontra em pré-venda o terceiro volume da série de mangá Mars Red, editada pela Midori Editora e criada por Bu-O Fujisawa (argumento) e Karakara Kemuri (ilustração)

Eis a sinopse:

Criaturas fracas, o nosso nome é vampiro.

O mundo é governado pela democracia. As noites de Tóquio são visitadas pelos vampiros.

Desde os tempos antigos que vivem escondidos do mundo uma vida na escuridão, alimentando-se de sangue humano. A 16.ª Unidade Especial, ou Código Zero, criada pelo Exército e formada por vampiros, com o fim de os recrutar ou prender. Esta noite, são de novo confrontados por estes vampiros deambulantes.

Até que chega o fatídico dia…

Novidade: a série SAGA vê hoje o volume 11 sair nas bancas - edição G. Floy

 


Já tínhamos aqui anunciado que a excelente série SAGA estava de regresso ao mercado português com o volume 11, estando antes já disponível nas livrarias e a partir de hoje também nas bancas por todo o país.

Esta série editada pela G. Floy Studio Portugal é da autoria de Brian K. Vaughan e Fiona Staples, vencedores de múltiplos Eisners e conta-nos a arrebatadora história de uma menina chamada Hazel e da sua família de caminhos cruzados com o destino.

A história: Neste volume 11, a mãe solteira Alana e os seus filhos que fazem o que podem para sobreviver, enquanto os ricos e poderosos formam novas alianças na infindável guerra do seu universo.

Este volume 11 reúne os números #61-66 de Saga.

Aqui ficam a capa, algumas páginas e também as opiniões de três revistas especializadas.

"Saga está de volta e, logo à partida, mostra o porquê de ser considerado o melhor comic da sua geração, continuando a história das aventuras de Alana e Hazel numa história que é tão comovente, violenta e repleta de sexo como os leitores dela esperam." - SCREEN RANT

"Mais uma bem-sucedida continuação de narrativa em comic após um hiato, bem como um dos mais directos lembretes do que uma guerra interminável significa, aparentemente influenciado pela erupção de novas guerras no nosso mundo." - THE BEAT

"Saga é uma das mais belas histórias de romance de todos os tempos. A arte de Fiona Staples dá vida a um mundo de personagens e cenários belos que qualquer tipo de adaptação acharia impossíveis de recriar." - WASHINGTON SQUARE NEWS








terça-feira, 26 de março de 2024

Novidade: ASA edita novela gráfica "Feminists in Progress" que está disponível a partir de hoje

 


Este é a novela gráfica Feminists in Progress, da autoria de Lauraine Meyer, que vê o mundo sob o prisma do feminismo alegre e inclusivo e com um toque de bom humor.

Amargas, Peludas, Agressivas, Misândricas, Lésbicas, (ou pior ainda Solteiras). É muito difícil acabar com os clichés, quando o tema é o feminismo. Mas o que significa «ser feminista», hoje? 

Em forma de ensaio gráfico colorido, divertido e descomplexado, este álbum convida-nos a desconstruir, uma após outra, normas e ideias pré-concebidas, para nos abrir os olhos a todos! Do sexismo comum ao movimento #MeToo, da carga mental ao consentimento, do Body Positive à reinvenção da heterossexualidade, passando pelo eco feminismo e pela sonoridade, Lauraine Meyer procura revisitar alguns temas e conceitos fundamentais, no cerne do feminismo pós #Metoo.

A autora

Lauraine Meyer é ilustradora e diretora artística de publicidade. Acima de tudo, adora contar histórias, num estilo sempre divertido e animado. Apesar de uma aparente leveza, os seus desenhos e histórias convidam os seus leitores e as suas leitoras a pensar no mundo de hoje e a agir, cada qual à sua maneira. Ex-parisiense, Lauraine mora atualmente em Amsterdão. Feminists in Progress é o seu primeiro álbum.

Esta novela gráfica fica disponível nas livrarias a partir de 26 de março. Edição ASA




Dois novos gatos, perdão... livros, da Planeta Tangerina

A Planeta Tangerina acaba de lançar dois novos livros de banda desenhada, ambos com gatos como protagonistas.

O primeiro, "Gato Comum" é da autoria de Joana Estrela e traz aos leitores o tema do processo de luto quando se perde um animal. O segundo "O Sr. Gato Mágico", é uma banda desenhada sem palavras, para os mais pequenos, da autoria de Henrique Coser Moreira. 

Havemos de falar sobre os dois livros com maior detalhe, mas podem já comprar na loja on-line da editora. 



Novidade: Banido é a primeira parte de Brigantus, obra de Hermann e Yves H. agora lançada pela Arte de Autor


Esta é outra das novidades da Arte de Autor que chega esta semana. Brigantus é uma obra em duas partes da autoria de Hermann e Yves H. Esta primeira parte tem como título "Banido" e segue-se a sua sinopse:

Toda a gente na legião conhece Melonius Brigantus. Um monstro, uma máquina de guerra. A imagem viva da barbárie que as legiões romanas vieram combater na Escócia. E agora, a sobrevivência dos poucos sobreviventes de uma batalha particularmente sangrenta depende da boa vontade do homem que eles sempre mantiveram à distância. E só Júpiter sabe o que se passa na mente de Brigantus...