Esta quinta-feira, 17 de março, a 49.ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême abre as suas portas ao público.
No entanto, na véspera, quarta-feira à noite decorrerá a sessão oficial de abertura e o tradicional anúncio do vencedor do Grande Prémio. O evento contará com a presença de Chris Ware, vencedor da edição do ano passado.
Paralelamente a isto, e não podendo passar ao lado do que se vive na Europa, mais especificamente na Ucrânia, inúmeros autores de Banda Desenhada de várias nacionalidades, irão participar numa performance colectiva, com argumento e desenho, evocando a situação da Ucrânia.
A acompanhá-los ao vivo, estará Dimitri Naïditch, pianista franco-ucraniano. Este acontecimento será gravado e difundido pelos meios digitais.
Angoulême, tal como as três cidades ucranianas de Odessa, Kharkiv e Lviv, pertence ao grupo de cidades criativas da UNESCO e não será demais relembrar que esta instituição foi criada em 1945 para defender e promover a educação, a ciência e a cultura, num espírito de fraternidade e de paz. E é partilhando esta ambição que a organização do Festival permite aos artistas deixarem o seu testemunho a favor do povo martirizado da Ucrânia. É pouco. Mas é com esperança que o fazem. Através das linguagens universais do desenho e da música.
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