Continuamos a seguir "Alix Senator" e concluímos a leitura do nono volume da série (Gradiva BD), com o título "Os Espectros de Roma". A história prossegue, pois cada episódio não é estanque, e o livro seguinte é sempre a continuação do anterior. Desde o primeiro número que se sente uma evolução na série, um dinamismo crescente e não é para menos, pois as aventuras e as tragédias não param de acontecer.
Deste lado, vamos assistindo ao envelhecimento de Alix, que apesar de muito activo, começa a notar-se o peso da idade, pois fica mais desgastado com as intrigas e crimes de Roma. Em paralelo também vamos assistindo ao seu filho a ficar mais crescido e responsável. Porém, apesar dos desenhos serem muito na linha da escola de Jacques Martin, o criador de Alix, achamos que Thierry Démarez, o desenhador actual, não consegue por vezes acertar na idade do herói e acontece em algumas vinhetas o Alix parecer quase um adolescente da idade do filho e não a idade de um veterano. O mesmo acontece com a personagem Enak, o grande amigo de Alix.
Voltando à história, a mesma continua a ter interesse, sempre com algum mistério pelo meio. Neste episódio, como em quase todos os outros, acontece mais uma tragédia na vida de Alix e desta vez um duro golpe para vários intervenientes.
Traições, vinganças, conspirações e crimes, com a Roma da antiguidade como cenário, são os ingredientes desta série a não perder.
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