domingo, 12 de novembro de 2023

A nossa visão do Amadora BD 2023

15 dias depois de ter terminado a edição do Amadora BD de 2023, e com as montagens e inauguração da nossa exposição em Portalegre, logo depois, finalmente conseguimos uns minutos para resumir o que foi a nossa passagem pelo Festival.

Como todos os fãs de Banda Desenhada e de autógrafos, passámos grande parte do tempo nas já tão faladas filas e se calhar começamos por aí, tendo em conta que já contámos aqui pormenores sobre a inauguração e também da cerimónia da entrega de prémios. Bom, e que dizer sobre as filas? Não queremos bater muito na mesma tecla e já muitos o fizeram, mas porquê não simplificar? Porquê todos os anos complicar o que poderia ser simples? Nem a sofisticação de um sistema de senhas conseguiu impedir do caos que se formou, principalmente no primeiro dia. Felizmente que a organização teve a flexibilidade de ouvir as reclamações e agir no dia seguinte, corrigindo o mal gerado. No entanto, o local e o formato do espaço para os autógrafos continua a não ser o adequado, não se consegue ver os nomes dos autores a menos que estejamos já junto da mesa. Além disso, continua-se também a cometer o mesmo erro de ter sessões de autógrafos nos mesmos horários das apresentações e painéis com autores, que acabam quase todas por estar às moscas. Aliás, vivemos isso na pele. Inesperadamente foi-nos solicitado assegurar a conversa com o autor Émile Bravo (Spirou - Diário de um Ingénuo e A esperança nunca morre...), em substituição de Nuno Rogeiro. Ora, considerámos isso um privilégio e uma oportunidade poder conversar com o autor. No entanto, a sessão teve muito pouca gente pois a maioria dos fãs estavam onde? Na fila para conseguir tirar senhas que dariam acesso aos tão solicitados autógrafos.

Por falar em apresentações, a convite da Arte de Autor também participámos no painel sobre a colecção de adaptações para Banda Desenhada, dos livros de Agatha Christie. 

Fora estes desabafos e constatações, há muita coisa positiva para dizer desta edição, que foi das melhores dos últimos anos. As exposições, na sua globalidade eram muito bem conseguidas em termos de cenografia, com destaque, claro para a "Derradelândia" e para a dos 60 anos da Turma da Mônica, que era mesmo extraordinária. Aliás, a presença de Maurício de Sousa foi um dos pontos altos do evento e foram muitos os que ali se deslocaram apenas para conseguir conhecer o pai da Mônica. Mas foram muitos os autores presentes e para todos os gostos. O que é mesmo difícil e numa só tenda, é juntar editoras, auditório, sessões de autógrafos e muito público, tornando o espaço como um transporte público à hora de ponta. 

Positivo foi também ver muito público, as exposições e actividades cheias, a tenda do Gaming sempre com muita gente. Não nos lembramos de ter alguma vez visto filas tão grandes para entrar, mas pelo que pareceu, também devido a uma grande lentidão na bilheteira. Ainda uma nota positiva para a comunicação do festival, que este ano melhorou bastante.

Por último, uma nota pessoal... desse lado não sentiram falta de nada? Nós sentimos falta do cheirinho a pipocas, que muitas vezes eram o nosso lanche. Valeu-nos algumas guloseimas e maçã desidratada de oferta e também o cafézinho grátis.










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