São 16 páginas e a história é curta. Mas em 16 páginas Mário Freitas e Derradé, os autores de "Há quem queira que a luz se apague" conseguiram condensar e dizer muita coisa. Um livro de e sobre o humor nos livros e na vida em geral, que de uma forma peculiar nos mostra como é importante combater o "cinzentismo" e a "apatia" da sociedade.
Lemos o livro duas vezes para nos deliciarmos com todos os detalhes que podem escapar numa primeira leitura mais apressada. Claro está que quem conhece pessoalmente os protagonistas Dário e Álvaro, ainda se diverte muito mais, pois principalmente o Álvaro está muito bem retratado.
Uma palavra também para a participação de Beatriz Duarte (filha de Derradé) que teve a responsabilidade de dar cor ao livro, colocando os tons certos nos sítios certos.
O início da sinopse diz o essencial: "Findo o humor, finda a empatia". Lembrem-se dos sinónimos de empatia: compreensão, entendimento, aceitação, consideração, interesse. Portanto, se no mundo falta empatia, que venha o humor e que venham mais livros como este para ajudar.
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