Já tanto foi dito e escrito sobre o Festival de Beja, que nos faltam as palavras para não repetirmos o que já ouvimos e lemos. Mas, pensando bem, se tudo fosse mau as críticas iriam chover e seriam proferidas vezes sem conta. Então porque não repetir quando temos tanto para dizer bem e elogiar? As coisas boas são para se partilhar. Vamos lá!
Dizem que há que voltar aos lugares onde somos felizes e como somos sempre felizes nas nossas idas ao Festival de Beja, há que repetir. Foi o que fizemos. Agradecemos uma vez mais o convite da organização, na pessoa do Paulo Monteiro e damos-lhe os parabéns por mais esta edição. A ele e a toda a incansável equipa.
Este Festival é único, já todos sabemos. Respira-se e vive-se um ambiente de camaradagem que não se vê em mais lado nenhum. Ali estamos todos reunidos por amor à Banda Desenhada. Seja público em geral, bloggers, críticos e especialistas, desenhadores, argumentistas, editores, todos se sentam à mesa, à conversa, numa partilha sem igual. O que se vive por baixo das arcadas junto à Casa da Cultura, só quem lá vai é que sente. No nosso caso e a cada ano que passa, vamos cimentando amizades e conhecimentos e voltar ali é como ir para uma grande tertúlia de amigos.
Na impossibilidade de podermos assistir a todos os momentos da vasta programação, conseguimos marcar presença na entrega do Prémio Geraldes Lino 2022 a Rodolfo Mariano, no lançamento do livro "Dante", de Luís Louro (Ala dos Livros), na apresentação de "Rattlesnake", de João Amaral (Escorpião Azul), na apresentação do próximo livro de "O Caderno da Tangerina", de Rita Alfaiate (Escorpião Azul), na apresentação do livro "Contos Populares Portugueses", de Artur Correia (Polvo), no lançamento do livro "Cicatriz", de Andrea Ferraris e Renato Chiocca (Escorpião Azul), no lançamento do livro "Covidiotas 2", de Luís Louro (Ala dos Livros), na sessão sobre o programa de Rádio "Pranchas e Balões", da Antena 1, com Rui Alves de Sousa, na apresentação da ideia de criar um Dia Nacional da Banda Desenhada, com Dário Duarte, Cristina Gouveia e Pedro Moura.
Claro que também vimos todas as exposições, estivemos na animada fila para os autógrafos, fomos ao mercado dos livros e petiscámos na tasquinha da BD
As nossas participações mais activas já aqui foram faladas, tivemos o privilégio de apresentar o último álbum duplo da série "Armazém Central (Arte de Autor) e de conduzir a conversa com a dupla de autores António Altarriba e Keko.
Apenas a lamentar a não comparência, por motivos distintos de dois autores que estavam no programa, neste caso David Rubín e Jean-Louis Tripp. Também nos pareceu haver este ano muito menos público que nos anos anteriores, principalmente no que toca à população local que parece um pouco alheia à importância dum Festival que têm dentro de portas.
Quem ainda não foi a Beja, aproveite este fim de semana para visitar as exposições, pois o festival encerra domingo, 12 de Junho. Entretanto e estando a falar de Banda Desenhada, publicamos aqui alguns quadradinhos com imagens do primeiro fim de semana.
Até para o ano!
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