Chegou hoje às bancas o terceiro volume da série "Black Crow", edição da ASA/Público. Esta obra, de Jean-Yves Delitte, integra na narrativa factos históricos que, além de serem usados como ponto de partida para o que se segue ao longo dos seis álbuns, contextualizam a acção e ajudam a tecer um pano de fundo coerente e verosímil.
Neste volume "A Árvore dos Holandeses", Black Crow continua na África Negra, ao lado de Van Steenvoorde, manietado pelo acordo que fizeram: ele e a sua tripulação têm de ajudar o flamengo a encontrar um hipotético tesouro, para que, depois disso, o idoso liberte Jack, o irmão da sua falecida amada. Depois de ter libertado a sua tripulação, o herói persegue Van Steenvoorde através da savana. Obcecado pela caça ao tesouro, o velho flamengo acaba por encontrar a famosa Árvore dos Holandeses, junto da qual os seus homens se preparam para montar o acampamento. De súbito, surgindo do nada, guerreiros mascarados massacram sem piedade os mercenários. Apenas um reduzido número de homens consegue salvar-se graças ao astrolábio que Van Steenvoorde traz ao pescoço. Fiel aos seus compromissos, e correndo enormes perigos, Black Crow consegue libertar o seu comanditário das garras dos seus raptores. Acontece que o velho louco, mais preocupado com as riquezas que poderão existir na misteriosa cidade em que foi aprisionado, acaba por perder a vida e a cabeça. Insensível à imortalidade que se lhe oferece, traído e desde agora completamente só, Black Crow dirige-se para o Revenge com o objectivo de alcançar o mar e afastar-se de vez deste país onde ficaram enterradas as suas últimas ilusões.
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